Por
Vanessa Bilches Coelho RU: 1949684
Polo – Paranavaí
Data -
08/09/2017
Fonte:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.handtalk&hl=pt_BR
Com o advento de novas
tecnologias, a era digital chegou para atender os mais diversos e longínquos
públicos. Conquistando uma gigantesca gama de público a era da inclusão digital
vem transformando a realidade e o dia a dia das pessoas. É nesse ambiente em
que o “HAND TALK” foi desenvolvido para um público específico e segmentado:
Pessoas com deficiência auditiva.
Em um universo de mais de
300 milhões de pessoas com este tipo de deficiência no mundo, sendo que só no
Brasil esse número chega a quase 10 milhões deficientes auditivos – segundo o
Censo IBGE 2010 – O Hand Talk vem para tornar mais acessível a vida de milhões
de pessoas em todo o mundo.
Cerca de 70% dos surdos tem
dificuldade em se comunicar através da leitura e da escrita devido a limitação
de comunicação ser exclusivamente visual, sendo assim a maioria das pessoas
portadoras dessa deficiência dependem exclusivamente da Língua de Sinais para
obterem informações e se comunicarem.
No ano de 2015, no Brasil
foi instituída a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13146/15) – onde se
torna obrigatória a acessibilidade nos sítios de internet mantidos por empresas
com sede ou representação comercial no País ou por órgãos do governo. Assim, o
acesso à informação em sites públicos ou privados se tornam lei, e portanto
necessitam de tecnologia para atender a lei supra citada.
É essencial o entendimento
dos gestores públicos e privados quanto a investimento na tecnologia de
acessibilidade. Milhões de pessoas com deficiência auditiva são um segmento
valioso e pouco explorado e pode implementar o valor agregado de qualquer
empresa: desde o valor financeiro e produtivo como também o valor social, que
tem sido muito destacado e avaliado nos últimos anos.
Segundo Mari Pezarini,
planejar é a chave do sucesso quanto a implementação de tecnologias de
acessibilidade. Investir em acessibilidade pode ser um trunfo quanto ao
crescimento das organizações. Os valores investidos são pequenos comparados aos
valores de multas aplicadas à instituições que não se adaptam a essa nova
necessidade tecnológica, não compensa economizar o pequeno investimento e ter
que desembolsar um valor muito alto com multas e taxas – o barato pode sair
caro.
Diante desse ambiente a
empresa Hand Talk – criada em 2012 – criou o aplicativo com o mesmo nome para
atender esta demanda. Comandada por um intérprete virtual em 3D a comunicação
se torna interativa e de fácil compreensão. Através deste aplicativo crianças
tem desenvolvido a comunicação através de sinais, tem conseguido avançar na
grade curricular do ensino público e, empresas tem conseguido aumentar suas
vendas conquistando um público até então inalcançável.
O aplicativo é capaz de
traduzir automaticamente textos e áudios para LIBRAS – Linguagem Brasileira de
Sinais – em tabletes e smartphones, tem tecnologia disponível para LIVES –
vídeo chamadas – com traduções simultâneas e
também possui tradução de sites e seus conteúdos através da inserção de
um simples botão, tornando o site acessível em Libras para milhões de surdos.
Com baixo custo e simples
implementação o Hand talk torna o site mais acessível a milhões de pessoas
permitindo a abertura de um novo canal de comunicação; trazendo inovação e
valorização de marcas através de uma ferramenta social premiada internacionalmente.
Com tecnologia própria o Hand talk possibilita o cumprimento da lei para
entidades públicas e privadas que tem por obrigação oferecer acessibilidade em
Libras, contribuindo diretamente para uma sociedade mais justa e igualitária
através da promoção à acessibilidade cumprindo assim a sua responsabilidade
social.
Nas escolas o Hand Talk é de
extrema importância principalmente quando pensamos que pessoas com deficiência
auditiva durante décadas ficaram a margem da sociedade por não poderem nem ao menos
iniciar seus estudos e assim se desenvolverem educacionalmente. Com a
utilização do software aplicativo, professores conseguem alcançar êxito na
aplicação de seus conteúdos e os alunos com deficiência auditiva são inclusos
no mesmo patamar dos alunos sem deficiência.