sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Educação inclusiva: a tecnologia a serviço da inclusão de deficientes visuais na escola

Por 
Ariele Ramos de Oliveira - RU 1395947
Polo de Paranavaí 
01/09/2017




Segundo dados do Censo Escolar 2008/2009, feito pelo Inep/MEC, mais de 55 mil alunos têm deficiência visual no país. Desse total, 51.311 são os chamados estudantes com baixa visão e 4.604 são cegos.
Para estudar, seja na escola regular ou na escola especial, eles contam com um grande aliado: a informática. São softwares desenvolvidos justamente para atender à realidade desse público, o que facilita e muito o aprendizado e a inclusão desses alunos. Para José Francisco Souza, técnico em assuntos educacionais do Instituto Benjamin Constant (IBC) – referência no país em educação de deficientes visuais -, afirma que o acesso a esses programas é fundamental para que a pessoa possa interagir melhor com a sociedade e o mundo que a cerca: “Tenho 60 anos e na época em que fui alfabetizado, não tínhamos esses recursos.
Hoje as coisas estão mais fáceis. Porém, essa facilidade não pode fazer com que a gente se acomode. É preciso continuar indo além, testar nossos limites, nos superar”.
A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere, leem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais para os cegos totais.

Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica”, onde um complementa o outro, sendo comum usar mais de um programa por exemplo.

DOSVOX
Vantagens: Fácil instalação, Projeto Nacional, Baixíssimo custo, Fácil utilização, Ideal para usuários iniciantes, Processamento rápido, Favorece a socialização (Papovox, Cartavox, Webvox), Multitarefa (executa tarefas de matemática, textos, entre outros).
Desvantagens: Limitações quanto à utilização da Internet, Ambiente "fechado" (acaba limitando os horizontes), Cria uma certa dependência (o usuário acaba muitas vezes "decorando os comandos”), Pouca verba e equipe de desenvolvimento pequena.

Política pública
O Ministério da Educação desenvolve, em parceria com os Estados, Municípios e o Distrito Federal, o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais e o Projeto Livro Acessível para alunos com deficiência visual. Essas ações têm como objetivo a promoção da acessibilidade aos alunos da Educação Especial no ensino regular.Dessa forma, o MEC disponibiliza materiais didáticos e pedagógicos, equipamentos, mobiliários e laptops para comporem as Salas de Recursos Multifuncionais com o objetivo de apoiar a organização da oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar à escolarização nas escolas da rede pública, e laptops aos alunos com cegueira matriculados no fim do ensino fundamental, no ensino médio, no EJA e na Educação Profissional, como recurso de acessibilidade ao livro e à leitura. Os laptops destinados aos alunos com cegueira são disponibilizados justamente com o sistema DosVox e se destinam ao uso individual em sala de aula e demais atividades educacionais, podendo ser utilizados em domicílio, mediante assinatura de termo de responsabilidade, conforme critério estabelecido pela direção da escola.

Referências Bibliográficas
Textos tirados da internet:
Diversa, Educação inclusiva na prática. Disponível em: http://diversa.org.br/comunidade/glossario. Acesso em 18 de agosto de 2017.
Globo Educação, Tecnologia a serviço da inclusão. Disponível em: https://canaldoensino.com.br/blog/tecnologia-a-servico-da-inclusao-de-deficientes-visuais-na-escola. Acesso em 18 de agosto de 2017.

Computador como ferramenta de inclusão

Por
Daiane Gessica Figueira Jorge - RU :1811692                      
Uninter – Paranavaí
Data 01/09/2017

                                                            Fonte: Google.

Vivemos em um mundo com desenvolvimento de recursos tecnológicos, em especial aqueles propiciados pela microinformática, os quais representam recursos que podem ser utilizados para a escolarização dos alunos com as mais variedades educacionais especiais.
O papel da tecnologia no ambiente escolar é promover a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência e que facilite seu desenvolvimento, independente da necessidade. A proposta do uso da tecnologia tem como objetivo estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. É importante escolher as ferramentas a serem usadas para promover a interação entre as crianças e que assim contribuem para o seu desenvolvimento.
O uso do computador para a inclusão não substitui a prática, como as atividades de papel, de pinturas entre outras. Temos várias outras formas de tecnologias inclusivas entre elas estão a tecnologia assistiva, mesa digital, teclado alternativo, software para reconhecimento de fala. Tudo isso para contribuir com que os alunos com deficiência ou não, se desenvolvam e aprendem de formas iguais.
Tendo como exemplo o Liane Tts, que é uma aplicação de software que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso destes computadores por deficiente visuais. Pode ser acoplado a diversos programas para produzir a síntese de voz, seja através de um uso direto de suas rotinas, ou preferencialmente pelo uso do sistema speech dispatcher, que é uma camada de dispositivo independente para a síntese de voz que fornece uma interface de uso comum e fácil para ambas as aplicações tais programas que disponibilizam texto para a conversão e programas que de fato são capazes de converter texto para fala.
Sozinha a tecnologia não basta, ela pode ajudar a promover a inclusão social, mas, além disso, tenhamos que imaginar e fazer outras formas para essa inclusão, para facilitar a rotina dos alunos e também dos professores.
Além de servir como instrumento inovador de colaboração com o aprendizado dos alunos, contribui também com a qualidade do ensino promovendo o enriquecimento cultural e educacional. As utilizações desse recurso são elemento fundamental no desenvolvimento e no processo de ensino-aprendizagem no contexto escolar.
Tem como objetivo estimular o autoaprendizagem e para que o aluno se interaja com o mundo das mídias, tendo essa revolução tecnológica que apresenta a todos um desafio, que é de compreender que se trata do surgimento de uma nova forma cultural.
Contudo é preciso saber utilizar esses recursos para atividades variadas, usando o computador como uma ferramenta para provocar transformações significativas nas escolas, envolvendo professores, alunos em processos de pesquisas e estudos interessantes e criativos.
Passando a seu aluno um ensinamento moderno e de uma forma de perspectiva para que a aprendizagem se evolua. Contudo essas tecnologias, o computador não substitui os livros didáticos.

Tendo assim o conhecimento uma forma de transformar a sociedade, o computador acelera esse processo. É importante que os professores sejam bem treinados e capacitados e adotar essas políticas para a formulação de metas de inclusão digital.

Hand Talk comunicando com uma realidade diferente

Por
João Vitor Cestaro Mineli -  1375754
Polo – Paranavai-Pr

Data 01/09/2017

Hugo personagem do Hand Talk
Fonte: Google Imagens

Hand Talk é uma plataforma que traduz simultaneamente conteúdos em português para a língua brasileira de sinais (Libras) e tem por objetivo a inclusão social de pessoas surdas.
O aplicativo funciona com um intérprete virtual, Hugo, que reage a comandos de voz, texto, imagens e fotos, convertendo em tempo real os conteúdos em português para LIBRAS e permite também que ouvintes possam aprender a se comunicar em Libras.
De acordo com dados do censo 2010 do IBGE, o Brasil possui 9,7 milhões de pessoas com algum tipo de problema auditivo, entre elas, há uma grande parcela que não compreende o português e depende exclusivamente da Libras para se comunicar.
O Hand Talk App é um tradutor para smartphones e tablets, que converte, automaticamente, conteúdos em português para Libras, seja ele digitado, falado ou até fotografado. Lançado em Julho de 2013, o app ultrapassou a marca de 10 milhões de traduções nos primeiros 6 meses. Através da solução Tradutor de sites, o administrador do website consegue tornar a sua página na internet acessível em Libras, de forma automática.
O endereço que tiver o Tradutor de Sites implementado ganha um ícone de acessibilidade no canto da tela. Quando o visitante clica no botão e seleciona o texto da página, automaticamente o Hugo, intérprete virtual, traduz o conteúdo para Libras.O app ocupa pouco espaço no armazenamento do aparelho usado apenas 29,25MB, pude utilizar para facilitar a comunicação com pessoas especais na área da audição e fazem uso das Libras, com isso consegui me comunicar com mais facilidade e também ver alguns detalhes de funcionamento do aplicativo.
Nos primeiros instantes de uso funcionou normalmente e dentro de poucos instantes a tradução era feita pelo Hugo, por passar um tempo de maior de uso percebi que as traduções começaram a demorar um pouco mais para serem realizadas, e também algumas poucas vezes o app travava parando o funcionamento de todo smarthefone mas depois de alguns segundos tudo voltava a funcionar normalmente.
Quanto ao seu uso, o Hand Talk funciona a partir de um conteúdo digital que quando selecionado pelo aplicativo ele automaticamente aciona um avatar 3D que faz a tradução em Libras do conteúdo exposto. Posso dizer que pode ser sim ser uma ferramenta para interligar a comunicação entre professores e alunos com necessidades especiais na audição, e até mesmo entre os próprios alunos, seria uma ponte para melhor se entender e ensinar dentro da sala de aula. Pode se por exemplo digitalizar os conteúdos dos livros didáticos ou até mesmo das apostilas e aulas preparadas pelo professor, é claro que toda as alternativas de meios tecnológicos de aprendizagem devem ser usadas de uma forma moderada e inteligente para não ultrapassar os limites, usar de uma forma inteligente será muito útil com toda certeza para melhor ensinar.
Sem esquecer de mencionar claro com o uso de tecnologia ajuda também a chamar e prender a atenção dos alunos para os conteúdos que estiverem sendo abordados e ajuda a estimular a concentração, percepção, interesse entre outras.
Enfim Hand Talk estimula a curiosidade de usarmos apenas por “brincadeira” e acabamos tendo um belo ensinamento, e creio que com o continuo uso pode se aprender e também começar ter um pouco de domínio sobre a linguagem em libras, o que deveria ser o dever de toda população afinal não sabemos quando podemos necessitar do uso da mesma, esperamos que agora com dessa forma mais fácil de aprendizagem pelos meios de smarthfones e tablets aumente o interesse das pessoas em saber usar das libras.

Fonte: Wikipedia

PLAYTABLE – UM APLICATIVO DIFERENCIADO USADO NA INCLUSÃO DE FORMA LÚDICA

Por
EDILEUSA VIEIRA GARCIA RU 1804300
Polo – PARANAVAI-PR

Data 01/09/2017

Fonte:Playmove

“A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão “pessoa deficiente”, atualmente denominada PCD (Pessoa com deficiência). “
Segundo dados do censo de 2010, 24% da população brasileira apresentam algum tipo de deficiência, alguma limitação visual, auditiva, motora ou intelectual. 
A exemplo, citamos uma professora de determinada Escola Municipal da zona rural que começou a lecionar na sala de recurso multifuncional pela primeira vez, atendendo crianças com: Déficit de atenção (TDAH), autistas (TEA), síndrome de down. 
Sabendo esta que possuía pouca informação sobre o assunto, se viu na necessidade de pesquisar algum aplicativo disponível no mercado que pudesse auxiliá-la a desenvolver com seus alunos os mais diferentes tipos de exercícios proporcionando-os um aprendizado diferenciado e transformador, tornando sua aula em algo dinâmico e prazeroso.
A busca por ferramentas que poderiam ser úteis ao trabalho com crianças especiais através da ludicidade levou-a a pesquisa de um aplicativo totalmente nacional, e que poderia atender todas as suas necessidades diárias. Trata-se da Playtable uma mesa digital com diversos tipos de jogos, desenvolvida por profissionais especializados, abrange as áreas de ciência, matemática, artes e historia, ao todo são 40 aplicativos que ensinam de forma lúdica e atendem crianças a partir dos 03 anos de idade, seus conteúdos estão de acordo com as diretrizes curriculares do ministério da educação (MEC). 
Assim, com todas as informações em mãos, resolveu por em pratica o aplicativo interativo utilizando a tecnologia para chamar a atenção dos alunos em suas aulas, auxiliando-os no ensino aprendizagem.
Diante as tecnologias inovadoras os profissionais como professores e outros que atendem esse publico alvo devem tomar cuidado, embora seja o aplicativo uma ferramenta a mais no ensino-aprendizagem da criança o aprender brincando deve ser um aliado e ser utilizado de forma consciente como intervenção pedagógica e não como única forma de ensinar.
Enfim, a grande vantagem do ensino através da tecnologia apresenta-se na assimilação e interação da criança aos conteúdos abordados de forma prazerosa e consistente, embora nem todas as escolas atuais tenham acesso a estes.

Referências:

Alguns links:
Vídeo Apresentação PlayTable

Video Case de Inclusão - Fraiburgo SC

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

HAND TALK: FERRAMENTA TECNOLOGICA PROMOVE INCLUSÃO NA REDE DE ENSINO

Por
Paulo Afonso Leite Junior RU:1343018
Polo Paranavaí

28/08/2017

Fonte: Google Imagens

O tema educação inclusiva assusta os educadores de todos os níveis de ensino quando requer deles mudanças de abordagem com alunos que necessitam de atenção especial, a formação é falha quando diz  respeito em formar profissionais capacitados para atender com qualidade alunos com algum tipo de deficiência.

Diante de várias deficiências vamos citar aqui pessoas que possuem algum tipo de deficiência auditiva que compromete sua capacidade de aprender sem a necessidade de libras, língua essa que junto com o português é considerada como língua oficial do Brasil desde 2002. 
Nessa dificuldade a educação necessita da formação de professores especializados afim de atender com qualidade esses alunos especiais, professores interpretes em libras são os responsáveis por salvar a completa formação desses alunos. Porém a realidade é bem diferente, já que a maioria dos professores não dominam a língua brasileira de sinais, deixando a desejar na sala de aula, promovendo mais a exclusão de alunos que deveriam ser incluídos na rede de ensino de todos os níveis.

Uma pesquisa do IBGE diz que o Brasil possui 9.7 milhões de surdos, sendo que 70% dos surdos possuem dificuldade em ler e escrever em português, diante dessa dificuldade eles utilizam libras como forma de comunicação oficial.

Tendo em vista essa grande dificuldade, em 2002 três jovens do Estado de Alagoas desenvolveram um aplicativo que revolucionou a educação com relação aos alunos com deficiência auditiva, jovens que perceberam que haviam pessoas com deficiência que necessitavam da tecnologia para seu dia a dia. 
Assim eles desenvolveram o aplicativo Hand Talk, que pode ser adquirido por qualquer pessoa de forma gratuita, que traduz frases em português para libras.

Tendo em vista a dificuldade dos professores em dominar Libras e pela grande porcentagem de deficientes auditivos em dominar a língua portuguesa, esses alagoanos desenvolveram esse aplicativo que facilita a vida dos alunos com deficiência.

O aplicativo Hand Talk que foi utiliza por mim e testado pelo período uma semana, apresenta tecnologia em 3D, fornece um interprete virtual que possui braços longos, mãos grandes que facilitam a expressão corporal,  cabeça grande que facilita a expressão facial, esse interprete virtual é chamado de Hugo. 
A vantagem desse aplicativo é que ele pode ficar no bolso, utilizar o Hand Talk é muito simples, só falar, digitar ou fotografar alguma frase que ele traduz para libras através do Hugo que apresenta a frase em gestos pessoais e faciais.


Fonte: Google Imagens

Desde a criação em 2002, o aplicativo já obteve mais de 500 mil downloads, vem sendo a salvação para a comunicação com deficientes auditivos. Durante o período de experiência com o aplicativo, notei que facilita muito a vida das pessoas não só na escola, também no dia a dia, eu que não tenho experiência alguma com libras, consegui me comunicar com um indivíduo completamente surdo, algo fantástico já que se não fosse o aplicativo não conseguiria saudar tal pessoa com um bom dia.

O aplicativo Hand Talk  foi considerado o melhor do mundo em um concurso da ONU, hoje é utilizado nas salas de aula como ferramenta tecnológica de inclusão social que facilita a vida e a aprendizagem na educação comum e cientifica de todos os níveis.

Referências
Portal Brasil, disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/apesar-de-avancos-surdos-ainda-enfrentam-barreiras-de-acessibilidade>  acesso em 24/08/2017.
Libras eu falo com as mãos, disponível em: http://angelalibras.blogspot.com.br/p/censo-de-surdos-no-brasil.html acesso em 24/08/2017.

TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO: APLICATIVOS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Por  
Lívia Santos Capel, RU: 1727698
Polo  Paranavaí

 28/08/2017


Fonte: https://consalud.es/tecnologia/app-de-habitos-saludables-para-ninos-con-sindrome-de-down

Duas tendências mundiais em Educação estão em alta: o uso de aplicativos educacionais dentro e fora da sala de aula e a criação de aplicativos voltados para crianças com necessidades especiais. Na APAE de Paranavaí, uma professora e a fonoaudióloga idealizando essa nova era da educação, desenvolveram um projeto com o uso de aplicativos com crianças com Síndrome de Down.
Em conversa, elas relataram suas experiências positivas com o uso de tablets como ferramenta de estimulação. Eliane Andreo e Priscilla Figueiredo relataram que os aplicativos selecionados estimulam o desenvolvimento cognitivo, a fala e a linguagem, a percepção auditiva e visual, a concentração, a memória e outras capacidades.

Tablets a serviço da saúde da comunicação – relato de experiência
É sabido que a Comunicação da pessoa com síndrome de Down merece especial atenção, pois é uma das áreas que geralmente está mais comprometida. De acordo com as profissionais, as alterações de fala e linguagem são reconhecidas como sendo um desafio para a busca de estratégias e de novas abordagens que estimulem, facilitem e/ou ampliem a comunicação das crianças com síndrome de Down, contribuindo em sua inclusão social e melhorando sua qualidade de vida.
Em sala de aula, a professora Eliane afirma que:
“É notório que a evolução dos dispositivos móveis, com seus vários recursos proporcionados pela tecnologia, tem promovido uma interatividade mais empolgante e atraente devido a inúmeros fatores, como a exploração dos diversos canais sensoriais como o visual, auditivo e tátil, além de sua praticidade e o fácil manuseio”.
No projeto aplicado pela fonoaudióloga Priscila ficou constatada a importância e as grandes mudanças beneficiando os alunos:
“Iniciamos o uso do tablet de uma maneira tímida, utilizando como estratégia em terapia para estimular linguagem aplicativos de músicas infantis. Gradativamente fomos ampliando o uso possibilitavam o trabalho com as funções básicas da linguagem, o aprendizado de diversos conceitos, a estimulação da vocalização e o interesse pela comunicação”.
As profissionais afirmam que a resposta foi surpreendente. Um dos aspectos observados foi com relação à atenção e sua manutenção, pois é sabido que as crianças com deficiência intelectual dispersam-se com facilidade, dificultando assim o processo de memorização e de aprendizagem, foi de extrema importância pelo despertar da percepção, da concentração, aquisição de conceitos básicos, nomeação, categorização e início do aprendizado das letras do alfabeto, enfim, funções que fazem parte do desenvolvimento cognitivo.
São diversos os aplicativos usados na reabilitação com os pacientes com síndrome de Down trabalhados no projeto, desde auxílio para a alfabetização, fala até tarefas para auxiliarem no dia a dia. Em geral esses aplicativos estimulam a concentração, atenção, percepção do meio, alfabetização entre outras importantes habilidades.
A seguir descrevemos um dos aplicativos utilizados pelas profissionais no qual tivemos a oportunidade de vivenciar um pouco:
Abc palavras (site desenvolvedor Technolio Inc) - Um aplicativo muito interessante para pacientes que estão na fase de alfabetização. Nele aparece a imagem de um objeto e as letras que compõem seu nome embaralhados ao lado (divididas por vogais e consoantes). Abaixo aparece seu nome em marca d’agua, como apoio visual. A criança tem que arrastar as letras em ordem para a formação da palavra e ao final é emitido o som de cada letra e o nome do objeto em questão. Pode ser usado em letras minúsculas e maiúsculas. Estimula a atenção, concentração, reconhecimento de letras e formação de palavras, consciência do som das letras e nomeação. É de fácil acessibilidade.
Por fim, as profissionais afirmam que “o uso adequado e consciente destas novas ferramentas auxiliam muito o aprendizado de crianças e adolescentes em vários sentidos. Além disso, promovem um ensino cada vez mais personalizado e sob medida levando em conta as habilidades e limitações de cada aluno”.

HAND TALK – UMA FERRAMENTA PARA A INCLUSÃO

Por
Marcelo Lopes da Silva RU: 1729354
Polo – Paranavaí/PR
Data 28/08/2017


Com a ajuda das novas tecnologias e suas ferramentas professores vem conseguindo melhorar a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.





Uma professora do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual São Vicente em Curitiba - PR, para solucionar um problema com um de seus alunos da turma que é portador de deficiência auditiva adotou o uso de um aplicativo para surdos.
Quando ela iniciou seu trabalho com essa turma logo percebeu as dificuldades de comunicação do aluno tanto com ela como com os demais colegas de sala. 

Pesquisando entre tantas tecnologias atualmente disponíveis alguma forma para solucionar esta questão ela escolheu o uso de um aplicativo chamado de Hand Talk (mãos que falam) que é gratuito, muito fácil de usar e bastante interessante; ao digitar um texto, uma palavra ou enviar um áudio imediatamente através de seu personagem em 3D Hugo é feita a tradução para a língua de sinais. 

É um aplicativo Brasileiro criado em Alagoas por três estudantes da Universidade Federal de Alagoas e foi premiado em 2013 pela Organização das Nações Unidas como o melhor aplicativo social do mundo, ele pode ser usado em tablets e celular com sistema Android ou IOS.

A professora dá aulas de geografia na turma e o aplicativo vem ajudando bastante na comunicação e aprendizagem do aluno surdo. A faixa de idade dos alunos da turma é de 11 e 12 anos de idade e eles tem bastante interesse em ajudar o aluno surdo no uso do aplicativo porque assim também estão aprendendo a língua de sinais. 

A professora fez curso de Libras e também treinamento para aprender a usar o aplicativo. No início ela trabalhou com o aluno individual para ele aprender a lidar e se familiarizar com o aplicativo enquanto os outros alunos da sala faziam suas atividades, hoje ela já trabalha em conjunto com toda a turma, vai explicando o conteúdo e usando a língua de sinais enquanto ao mesmo tempo um dos alunos ouvintes vai ajudando o aluno surdo com o aplicativo.

Esta vem sendo a melhor forma que a professora encontrou para conseguir a inclusão desse aluno, ele apresentou maior interesse e mais segurança em realizar suas atividades, ajuda na comunicação com professores colegas e familiares e também melhorou muito sua autoestima.

Referências:
http://handtalk.me. Acesso em: 17/08/2017
http://projetodraft.com/hand-talk-a. Acesso em 17/08/2017

A TECNOLOGIA EM PROL DA INCLUSÃO SOCIAL: UMA IDEIA A SER ADOTADA

Por
Carla Andressa da Silva de Oliveira, 1559763
Elizete Elói, 1569520
Rafaeli Marini Branco, 1560164

Polo – Paranavaí
Data 28/08/2017



Fonte: VLibras

Lançado em 2016, o Suíte Vlibras foi desenvolvido de modo a atender deficientes auditivos, para que eles tenham uma melhor acessibilidade dos conteúdos digitais, seja por meio de vídeo ou texto.
            Por ser um aplicativo novo que vem sendo implantado de modo a minimizar as fronteiras da comunicação entre ouvintes e não-ouvintes, surgiu a curiosidade de saber como o aplicativo funciona na prática.
Desta forma tal aplicativo foi baixado em meu smartphone e utilizado por 3 dias, na qual foram observados diversos aspectos quanto a sua eficácia e aplicabilidade.
            A primeira vantagem observada, é o fato do aplicativo ser disponibilizado gratuitamente pelas plataformas de download como app store do smartphone, como pelo próprio site do aplicativo. Ele também pode ser considerado um aplicativo que ocupa moderado espaço de armazenamento, possuindo 112 MB.
            Ao utilizá-lo, percebeu-se certa facilidade de manuseio, apesar de haver momentos de lentidão no processo de tradução, onde por algumas vezes o avatar 3D chegou a travar, além do alto consumo de dados móveis, quando utilizado no smartphone.
            Quanto ao seu uso, o Suíte Vlibras funciona a partir de um conteúdo digital que quando selecionado pelo aplicativo ele automaticamente aciona um avatar 3D que faz a tradução em Libras do conteúdo exposto.
            Outra vantagem é a possibilidade de controlar a velocidade da tradução que está sendo feita, deixando-a mais lenta ou acelerando. O Suíte não se restringe apenas a tradução de textos, ele também pode ser utilizado para traduzir outros conteúdos digitais como áudios e vídeos, o que torna mais interativa a sua utilização, entretanto esse recurso funcionou de forma mais satisfatória no computador, visto a potência do mesmo comparada com o smartphone.
Após esse contato com o aplicativo, acredito que ele possa sim, ser uma ferramenta que objetiva reduzir as barreiras da comunicação, e creio também que ele possa funcionar de modo satisfatório dentro de uma sala de aula, oportunizando uma educação de qualidade para os alunos portadores de deficiência auditiva.
Pois ao transferir o conteúdo do livro didático para um notebook por exemplo, por meio da digitação dos textos, é possível que o aluno possa utilizar do aplicativo para que o conteúdo selecionado seja traduzido em Libras, através do Avatar 3D.
            Contudo, após a experiência com a utilização do aplicativo Suíte Vlibras, acredito que ele tenha a capacidade de estreitar os laços de comunicação entre os envolvidos, tornando-se um bom subsídio durante as aulas, em prol do pleno entendimento do conteúdo lecionado pelo professor, e que desta forma assegure uma educação de qualidade, além de oportunizar a promoção da igualdade.

Referência: http://www.vlibras.gov.br/.