segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Minimateca VOX – Auxilia no ensino de matemática para deficientes

Por
Valter Carlos Lourenço da Silva, RU: 1797642
Polo Paranavaí
Data - 11/09/2017


Foto: Antoninho Perri / Unicamp
Aplicativo contempla crianças com deficiência visual, entre 6 e 8 anos. Programa é gratuito e poderá ser usado por instituições e também em casa. 

Contas simples e pequenos problemas de matemática podem ficar menos complicados para crianças com deficiência visual com a ajuda de um aplicativo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  

MiniMatecaVox foi desenvolvido na Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área de concentração em engenharia da computação. O sistema contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino fundamental, portanto para crianças de 6 a 8 anos de idade. São 20 aulas com 300 atividades. "Eles podem aprender conceitos básicos, cálculo mental, além de ser um estímulo ao uso do computador e à inclusão digital", afirma o pesquisador.

A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por deficientes visuais, o Dosvox, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz. O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo. "O programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não". 

O programa, no qual o aplicativo ficará hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que está sendo escrito pelo teclado do computador. Segundo o não há muito investimento para melhorar o aprendizado de deficientes visuais, principalmente na área de exatas. 

Além de pesquisador, Henderson, morador de Louveira (SP), é professor do ensino fundamental na rede pública de Várzea Paulista (SP), cidade próxima. No dia a dia, convivendo com as deficiências de cada aluno para aprender matemática, ele se viu motivado a fazer algo por aqueles que enfrentam ainda mais dificuldades para absorver o conteúdo. 

"A matemática tem mais dificuldade para os deficientes visuais por falta de recursos, ferramentas que dêem a eles condições de aprender. Espero que através do software eles se motivem para aprender e usar a matemática para as suas vidas e para o futuro", conta o pesquisador, que hoje se diz preparado para receber um aluno com essa deficiência em sala de aula. 

Programa foi testado em instituições especializadas O programa foi testado em instituições especializadas no auxílio a deficientes visuais em Campinas. "É um suporte a mais para o que a criança aprende no ensino regular.  

Uma delas foi a Pró Visão, que promove a habilitação e reabilitação desse público há 30 anos. A instituição, atende em média 45 deficientes, de bebês a adolescentes. Para a coordenadora Maria Cecília Saragiotto, a invenção  será muito importante para o futuro das crianças. "Tudo que facilita, dá autonomia para os deficientes visuais, é bem-vindo", conta. 


A coordenadora afirma que esse público enfrenta uma carência no ensino normal e, por isso, as crianças procuram o apoio das instituições. Sem a ajuda, muitas não conseguem acompanhar. "Vamos usar o aplicativo e exercitar com as crianças. Já está no nosso plano", completa



Aplicativo MinimatecaVox pretende ajudar crianças no aprendizado de matemática (Foto: Antoninho Perri / Unicamp)

Fonte:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/11/software-feito-na-unicamp-ajuda-no-ensino-de-matematica-para-deficientes.html

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

HAND TALK – MÃOS QUE RESTAURAM SONHOS



Por  Vanessa Bilches Coelho RU: 1949684
Polo – Paranavaí
Data -  08/09/2017




Fonte: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.handtalk&hl=pt_BR

Com o advento de novas tecnologias, a era digital chegou para atender os mais diversos e longínquos públicos. Conquistando uma gigantesca gama de público a era da inclusão digital vem transformando a realidade e o dia a dia das pessoas. É nesse ambiente em que o “HAND TALK” foi desenvolvido para um público específico e segmentado: Pessoas com deficiência auditiva.
Em um universo de mais de 300 milhões de pessoas com este tipo de deficiência no mundo, sendo que só no Brasil esse número chega a quase 10 milhões deficientes auditivos – segundo o Censo IBGE 2010 – O Hand Talk vem para tornar mais acessível a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Cerca de 70% dos surdos tem dificuldade em se comunicar através da leitura e da escrita devido a limitação de comunicação ser exclusivamente visual, sendo assim a maioria das pessoas portadoras dessa deficiência dependem exclusivamente da Língua de Sinais para obterem informações e se comunicarem.
No ano de 2015, no Brasil foi instituída a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13146/15) – onde se torna obrigatória a acessibilidade nos sítios de internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos do governo. Assim, o acesso à informação em sites públicos ou privados se tornam lei, e portanto necessitam de tecnologia para atender a lei supra citada.
É essencial o entendimento dos gestores públicos e privados quanto a investimento na tecnologia de acessibilidade. Milhões de pessoas com deficiência auditiva são um segmento valioso e pouco explorado e pode implementar o valor agregado de qualquer empresa: desde o valor financeiro e produtivo como também o valor social, que tem sido muito destacado e avaliado nos últimos anos.
Segundo Mari Pezarini, planejar é a chave do sucesso quanto a implementação de tecnologias de acessibilidade. Investir em acessibilidade pode ser um trunfo quanto ao crescimento das organizações. Os valores investidos são pequenos comparados aos valores de multas aplicadas à instituições que não se adaptam a essa nova necessidade tecnológica, não compensa economizar o pequeno investimento e ter que desembolsar um valor muito alto com multas e taxas – o barato pode sair caro.
Diante desse ambiente a empresa Hand Talk – criada em 2012 – criou o aplicativo com o mesmo nome para atender esta demanda. Comandada por um intérprete virtual em 3D a comunicação se torna interativa e de fácil compreensão. Através deste aplicativo crianças tem desenvolvido a comunicação através de sinais, tem conseguido avançar na grade curricular do ensino público e, empresas tem conseguido aumentar suas vendas conquistando um público até então inalcançável.
O aplicativo é capaz de traduzir automaticamente textos e áudios para LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais – em tabletes e smartphones, tem tecnologia disponível para LIVES – vídeo chamadas – com traduções simultâneas e  também possui tradução de sites e seus conteúdos através da inserção de um simples botão, tornando o site acessível em Libras para milhões de surdos.
Com baixo custo e simples implementação o Hand talk torna o site mais acessível a milhões de pessoas permitindo a abertura de um novo canal de comunicação; trazendo inovação e valorização de marcas através de uma ferramenta social premiada internacionalmente. Com tecnologia própria o Hand talk possibilita o cumprimento da lei para entidades públicas e privadas que tem por obrigação oferecer acessibilidade em Libras, contribuindo diretamente para uma sociedade mais justa e igualitária através da promoção à acessibilidade cumprindo assim a sua responsabilidade social.
Nas escolas o Hand Talk é de extrema importância principalmente quando pensamos que pessoas com deficiência auditiva durante décadas ficaram a margem da sociedade por não poderem nem ao menos iniciar seus estudos e assim se desenvolverem educacionalmente. Com a utilização do software aplicativo, professores conseguem alcançar êxito na aplicação de seus conteúdos e os alunos com deficiência auditiva são inclusos no mesmo patamar dos alunos sem deficiência.