segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Hiperatividade

Isabel Belfort Guimarães RU 1558734     
Polo Paranavaí 
Data 15/09/2017

Fonte: https://www.google.com.br/ 


A Hiperatividade é um estado excessivo de energia, que pode ser motora (física, muscular) ou mental (intenso fluxo de pensamentos). Se algum órgão ou glândula do nosso corpo estiver trabalhando em demasia, dizemos que ele está hiperativo (como no caso da glândula tireoide no hipertireoidismo). Hiperatividade também é sinônimo de aumento ou excesso de atividade; comportamento hipercinético;
HIPER- MUITO = CINESIA- MOVIMENTO
Fatores de risco = Parto prematuro, baixo peso ao nascer, tabagismo na gravidez, desajuste familiar, idade materna jovem, história paterna de comportamento antissocial, depressão materna e outros.

Novo aplicativo ajuda pacientes com Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Com o objetivo de apoiar o tratamento multidisciplinar de pacientes com o transtorno de Déficit de Atenção (TDAH ), a Novartis lança no Brasil o aplicativo Life Coach. O app é uma ferramenta desenvolvida na Suécia por psiquiatras especializados em TDAH e que funciona como suporte cotidiano para o acompanhamento do tratamento, auxiliando médico e paciente a administrar de melhor forma o transtorno.
Com o aplicativo, é possível que o próprio paciente registre objetivos a serem alcançados em seu dia a dia com a realização de simples atividades pessoais: arrumar o quarto, ter horário para estudar, pagar as contas, etc. A ideia é que pontos sensíveis para quem tem TDAH sejam trabalhados e que uma rotina seja estabelecida, já que essa pode ser uma das dificuldades causadas pelo transtorno, assim como hiperatividade e desatenção.
As metas (alcançadas ou não) são registradas pelo paciente em um diário, no próprio aplicativo e enviadas ao médico, que poderá analisa-las na próxima consulta. Com base nos objetivos alcançados, novos temas podem ser propostos, de acordo com a evolução desse paciente. O processo que se assemelha a um coaching, contribui para que quem tem TDAH melhor desenvolva disciplina e se mantem focado nas habilidades sugeridas, e facilite o acompanhamento e, consequentemente, o tratamento do transtorno
O app pode ser usado por todos os perfis de pacientes com TDAH (adultos, jovens e crianças), e, no caso de crianças, os pais ou cuidadores podem ser os responsáveis pela utilização do Life Coach, que já está disponível para o download gratuito na Apple Store (IOS) e
Google Play (Android ).

Sobre o TDAH – É um dos transtornos neurológicos do comportamento comuns da infância, e afeta de 8 a 12% das crianças no mundo, sendo o motivo mais frequente de consulta nos serviços de saúde mental envolvendo esses pacientes.
O transtornos deve ser diagnosticado por médicos habilitados e tratada com o apoio de uma equipe multidisciplinar – psicólogos, fonoaudiólogos, educadores e outros profissionais. O acompanhamento médico adequado e tratado correto trazem grande melhoria na qualidade de vida não apenas dos pacientes mas também de seus familiares.  Por ser um transtorno que envolve as dimensões fisiológica, psicológica e social, em adultos e crianças, o desenvolvimento de estratégias e habilidades multidisciplinares é essencial para garantir a continuidade e o sucesso do tratamento.
Com tudo que foi exposto, é importante que sempre pesquisem para que transtornos dessa magnitude sejam, quando não há possibilidade de cura, no mínimo se consiga alternativas para que sejam amenizadas as doenças. Esse aplicativo vem somar alternativas para melhorar a vida do paciente e seus familiares. Daí, a importância das pesquisas.

                            
Referências

-Evelyn Vinocur, psiquiatra e psicoterapeuta cognitivo comportamental especializada em saúde mental da Infância e da Adolescência pela Santa casa de Misericórdia do estado do Rio de Janeiro, SCMRJ, membro associado da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria e da ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção. (CRM-RJ: 303514) e GOOGLE.


SINDROME DE DOWN EM ESCOLAR REGULAR, SONHO OU REALIDADE.

Roberta Laressa da Silva, RU 1877884
Polo – Paranavaí

Data -15/09/2017

Fonte: Circuito Mato Grosso

A escola regular Joaquim Jose da Silva Xavier, de uma pequena cidade no interior do estado de São Paulo vem despertando a curiosidade da secretaria de educação estadual, pelo trabalho desenvolvido no processo de alfabetização com aluno Joao Carlos da Silva, que é portador da trissomia do cromossomo 21. Que tem sua causa ligada a presença de três cromossomos do número 21, então ao invés de ter 46 cromossomos, essa pessoa tem 47, essa condição não é uma doença e tão pouco tem a ver com o comportamento dos pais.
Esse processo ocorre durante a fecundação, até hoje não foi possível explicar cientificamente, porque o óvulo ou o espermatozoide apresentam 24 cromossomos ao invés de 23, como é o normal, dando assim a ocorrência genética da Síndrome de Down.
Uma vez, que leva esse nome em homenagem ao médico britânico John Langdom Down, que em 1862, relatou pela primeira vez esse distúrbio, condição esta que gera déficits no desenvolvimento intelectual e físico, segundo o Instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), no senso de 2010, estimou que por volta de 45 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência física ou mental, e desses, cerca de 300 mil tenham a Síndrome de Down.
Assim como, a alguns anos atrás essas pessoas eram isoladas do convívio social muitas vezes até no âmbito familiar, porém esse cenário vem mudando, hoje um portador de Down pode levar uma vida autônoma, trabalhar, estudar, constituir família, como um outro ser humano qualquer, o que ele tem é uma especificidade, que não altera sua capacidade e necessidade de amar, sentir, apreender e de se descobrir.
Ainda mais com os avanços das ciências que a cada dia nos surpreende com a alta tecnologia e inovações, como inteligência artificial, supercomputadores, games de altas resoluções gráficas, robôs que se parecem cada vez mais reais.
Juntamente com tudo isso nos deparamos com pessoas que fazem, o uso desta tecnologia para a inclusão escolar, como foi caso de jovens recém-formados na escola técnica estadual (ETEC), de Franco da Rocha -SP, que utilizaram dessa tecnologia para criarem o PlayDown. Inopinadamente o aplicativo que ajuda no desenvolvimento do raciocínio logico e no autodomínio, em crianças portadoras de Down, essa ferramenta é composta por figuras, sons, animais, cores, letras, números e formas geométricas, tornando assim um atrativo a mais para os educandos. Sendo assim um auxílio para os professores, pois é de fácil acesso e disponível para tabletes com sistemas de androide, trazendo uma linguagem simples, objetiva e clara.
Inclusive ações como essas estão se tornando cada vez mais frequentes, o uso da tecnologia como principal ferramenta para a inserção de crianças, jovens e adultos, em escolas regulares. Essa integração que até pouco tempo atrás não ocorria é de suma importância para que barreiras sejam quebradas, pois é vantajosa a todos, desta forma uma sala de aula inclusiva traz para o dia-a-dia das crianças, as diversidades e singularidades de cada uma, fazendo com que ao conviver com as heterogeneidades se tornem receptivas as diferenças, afirma a equipe pedagógica do colégio Tiradentes.
 Sendo assim necessário que a escola se adequassem para receber o João Carlos, as mudanças ocorreram desde o projeto político pedagógico, aos professores que foram preparados, através de palestras minicursos, contanto também com o apoio de um terapeuta ocupacional e material pedagógico para leitura, já com as crianças o processo é realizado continuamente.
O João Carlos conta com uma professora exclusiva, que juntamente com a professora responsável pela classe, decidem qual a melhor forma do conteúdo ser passado para ele, a equipe pedagógica da escola afirma que essa iniciativa vem dando certo, e os resultados são acima dos esperados, por toda a equipe. Com toda certeza fica então de exemplo para todas as escolas não só do estado, que a inclusão é possível sim, e, ela é o caminho a seguir para construímos uma sociedade mais junta e igualitária.

TECNOLOGIA ASSISTIDA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA AOS DEFICIENTES VISUAIS

Lucilene Soares de Oliveira RU:1798550
Polo – Paranavaí - Pr

Data:15/09/2017

 Fonte:http://www.sudotech.com.br/2017/08/tecnologia-assistiva-escolas-que-veem-o.html

Com o avanço da tecnologia cada vez mais vem ocorrendo a inclusão de deficientes visuais na escola regular. A informática está sendo adaptada para os deficientes visuais, através de softwares e programas desenvolvidos especificamente para atender a demanda deste público, estas ferramentas facilitam o aprendizado e a inclusão dos deficientes visuais. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) 2008/2009, há no Brasil mais de 55 mil alunos com deficiência visual. Deste total, 51.311 possui uma visão baixa e 4.604 são cegos. O acesso dos deficientes visuais a estes softwares e programas é de suma importância para que possam socializar com o mundo que o cerca.
Tendo em vista o momento que estamos vivendo no qual as pessoas com deficiência visual buscam pelos seus direitos e a inserção na escola regular. Neste sentido, as escolas e as universidade estão se adaptando para atender os alunos especiais. É garantido por lei o acesso à educação especial, mas quando o deficiente visual chega no ensino regular precisa de material adequado e profissionais capacitados para atender a demanda, mas nem sempre os deficientes tem local adaptado. Desta forma os professores preparam o material das aulas e utilizam dos recursos tecnológicos, para tornar as aulas acessível aos alunos especiais.Segundo CAT (2007, p. 4), dizem respeito à “pesquisa, fabricação, uso de equipamentos, recursos ou estratégias utilizadas para potencializar as habilidades funcionais das pessoas com deficiência”, e, consequentemente, propiciar a valorização, integração e inclusão dessas pessoas, promovendo seus direitos humanos.
A tecnologia assistida tem proporcionado ao deficiente visual maior autonomia, os softwares, como por exemplo,Macdaisy,Jaws, Dosvox, NVDA, Orca e Virtual Vision são softwares leitores de tela que auxiliam no processo ensino aprendizagem dos alunos deficientes. Um software que está sendo utilizado é o Virtual Vision, por ser de origem brasileira tem uma melhor narrativa em português, facilitando assim o acesso aos deficientes visuais. Vale ressaltar, que estes softwares proporcionam ao deficiente visual maior acessibilidade e autonomia para utilizar os programas office, a internet e outros aplicativos utilizando um sintetizador de voz.
“Depoimento de Adriana Garcia Rocha, 39 anos, que conhece bem esses programas. Aos 20 anos perdeu a visão e nem por isso parou de estudar. Procurou o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) e deu prosseguimento à sua formação. Hoje é professora de História, com pós em Cultura Afro-Brasileira. “O DOSVOX e o JAWS foram fundamentais para o acompanhamento dos conteúdos em sala de aula. Não sei o que seria da minha vida sem o acesso à informática que tive etenho a partir desses softwares. Conquistei mais autonomia e independência com eles.”
Uma política pública desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria com os Estados, Municípios e Distrito Federal tem como meta a implantação de salas de Recursos Multifuncionais e o Projeto Livro Acessível para alunos com deficiência visual. Estas políticas têm como objetivo promover acessibilidade aos alunos da Educação Especial no ensino regular. Neste sentido, o Mec disponibiliza equipamentos e materiais didáticos para compor as salas de recursos no atendimento educacional especializado. O material é utilizado como complemento na escolarização nas escolas da rede pública.
Infelizmente, no Brasil ainda há poucas escolas adaptadas para os deficientes visuais, devido ao alto custo, à dificuldade de implantação, manutenção destas tecnologias e o público alvo ainda ser minoria. Algumas escolas vêm se adaptando e proporcionando aos deficientes visuais, laboratório de informática com leitores de telas, os quais são utilizados em algumas disciplinas como Química, Geografia, História, Português e algumas atividades extracurriculares. Estas tecnologias são utilizadas por alunos do Ensino fundamental (5º a 9º ano) e Ensino Médio.
Nesse processo de construção do conhecimento o professor tem um papel fundamental, pois irá proporcionar ao deficiente visual uma maior independência, autonomia e inclusão social. Portanto para que haja a inclusão e promova a acessibilidade é incluir os diferentes e diminuir as deficiências sociais. A tecnologia assistida tem como meio oferecer novas formas de aprendizado, desenvolvimento e se for bem aplicada e aliada ao projeto pedagógico, com certeza os alunos terão bons rendimentos escolares.
Promover a acessibilidade não é uma tarefa fácil, mas a pessoa com deficiência visual tem que ser co-partícipe na utilização do uso do computador. “Neste processo de sistematização do conhecimento, o professor tem função fundamental, pois se torna o intermediador, desafiador e encorajador do estudante através de estratégias pedagógicas que busquem analisar determinadas situações e melhorá-las, adaptando os pressupostos teóricos à sua própria realidade e reorientando-se em função dos dados que tal realidade lhe oferece. Essa concepção de Educação como formação humana que se dá em uma pluralidade de espaços sociais amplia a visão dos processos educativos e consequentemente alarga o leque dos educadores” (RODRIGUES, 2006, p.176).

A PlayTable/ Mesa de jogos


Aluna: Aleize Francielli de Souza Garcia RU:1392786
Polo Paranavaí
Data:15/09/2017



Fonte: http://playtable.com.br/blog/o-papel-da-tecnologia-para-inclusao-no-ambiente-escolar/


A tecnologia tem um papel muito importante na questão da inclusão. Como estamos na era digital, as formas de comunicação, de entretenimento e a evolução de equipamentos e desenvolvimento em todos os aspectos, estão mais fáceis, e com isso também a inclusão. É muito comum, que pais procurem formas de desenvolver e criar aparelhos tecnológicos ou outros tipos, para ajudar no desenvolvimento de seus filhos quando eles tem algum tipo de limitação.
Várias escolas tiveram que se adaptar aos seus alunos com deficiência. Uma lei que entrou em vigor em 2 de janeiro de 2016, chamada Lei Brasileira de Inclusão, fez com que diretores, coordenadores pedagógicos e professores, revessem o seu papel na gestão escolar, assim buscando alternativas que facilitassem a inserção de crianças com deficiência a se desenvolver.
As tecnologias assistivas tem uma grande importância na evolução de crianças com algum tipo de limitação cognitiva ou física. Segundo o pesquisador Teófilo Alves Galvão Filho, doutor e mestre em Educação, afirma que a tecnologia assistiva engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que vieram para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a se sentirem incluídas socialmente.
Algumas ferramentas já são bem conhecidas entre as tecnologias assistivas, que contribuem para diferentes tipos de dificuldade de aprendizado. O teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores gráficos, softwars para reconhecimento de fala, leitores de tela e a mesa digital, são algumas dessas ferramentas.
A PlayTable, é uma ferramenta muito importante para crianças com necessidades especiais, atendendo os mais variados tipos de deficiência. Ela é uma mesa digital, interativa e multidisciplinar que foi projetada por professores, para educar, ajudar e divertir crianças a partir de 3 anos. Ela desenvolve as habilidades cognitivas e de coordenação motora ou psíquica, e ainda trabalham assuntos como alfabetização, matemática, ciências, arte, história, e outros mais. O seu uso é muito fácil e acessível as crianças, pelo fato de ser usado como uma brincadeira, elas aprendem e estimulam o seu desenvolvimento dentro da linguagem delas.
Os jogos e aplicativos da playtable são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC. Além dos assuntos específicos, os aplicativos desenvolvem o raciocínio lógico, a memorização, a resolução de problemas, a atenção e paciência, a criatividade, as linguagens de expressão e a coordenação motora, fazendo com que os alunos se concentrem e se comprometam mais com as atividades.
A PlayTable tem a tela com a tecnologia Infrared, que é uma empresa muito experiente na fabricação e distribuição de produtos na área da saúde, com as mais avançadas tecnologias, CRC Infrared, que reconhece o toque humano e também de objetos plásticos, metal, feltro, entre outros. Os jogos tem diferentes níveis de aprendizado, fácil, normal e avançado. E os elementos visuais são de fácil compreensão, que auxiliam o desenvolvimento do aluno.
Essa mesa de jogos é preparada para lugares com muitas crianças, ela é resistente, lacrada e isolada. Possui um único cabo de energia e um único botão de liga e desliga, podendo ser operada diretamente pelas crianças. Tem conexão wi-fi para a atualização de jogos. Ela pode ser montada com os pés ou com suporte de parede.



Fonte: http://playtable.com.br/

Hand talk o aplicativo de inclusão de surdos mais usado no mundo


Por Kelly Cristina dos Santos Oliveira RU1231270
Polo – Paranavaí
Data 13/09/2017

 


        O aplicativo hand talk foi criado em 2012 pelos sócios Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz tem se tornado o app mais utilizado no mundo e com isso tem colecionado varios premios, o aplicativo alagoano hand talk foi eleito o melhor em um concurso na categoria inclusão social do prêmio WSA-mobile, em um concurso promovido pela ONU, em Abu-Dhabi, nos Emirados Árabe.
         A função do aplicativo é auxiliar na comunicação de surdos, o personagem o boneco Hugo, traduz o português oral e escrito para libras. Quando vc abre o aplicativo Hand talk surge um avatar com um sorriso e uma grande disposição para ajudar.
         Ronald Tenório é o unico latino-americano escolhido pelo prestigiado instituto de tecnologia de Massachusettes (MIT) nos EUA, como um dos 35 melhores inventores com menos de 35 anos no mundo.“O grande valor deste aplicativo é o complexo sistema de expressões feita por Hugo que requer o desenvolvimento detalhados, trabalhos gráficos e desenhos que tem dado bons resultados” disse Skalar no relatório do MIT. Em entrevista a uma professora do sexto ano do ensino fundamental em uma escola da rede publica, ela me relatou sua experiencia com o aplicativo Hand Talk.
         “Em 2015 eu tive uma aluna surda, e como lecionava matemática, senti na pele as dificuldades das escolas publicas em atender alunos com necesidades especias.
         Quando a aluna chegou na minha sala,ja estava iniciado o ano letivo e não me avisaram de sua deficiencia, era uma garota de um pouco mais de 12 anos, segui dando aula varios dias ate que percebi que a aluna não interagia.
Pedi seu caderno e percebi uma caligrafia perfeita, perguntei o porquê dela ser tao quieta e não participar das aulas.
         Ela ficou em silêncio, até que um aluno rindo disse ela é”muda”. Meu mundo caiu, por não ter percebido aquela deficiência da aluna e por não saber lidar com aquela situação .
        Passei umas três aulas somente copiando e aproveitando para pesquisar sobre aquela deficiência, busquei aprender primeiro, a me relacionar, e depois como lidar com a situação. Foi então que encontrei a Hand talk e esse negócio mudou a minha vida, fiquei apaixonada, pois enquanto buscava aprender libras eu também ensinava, aquela garota escrevia, poia ela conseguia ler algumas coisas e depois víamos os sinais daquela palavra e depois frase, foi uma experiência incrível.”
        Tenho encontrado muitas vantagens no hand talk, ele reconhece três tipos de informação: texto, sons e imagens, o app é gratuito, muitos surdos tem dificudades aprender o português e com a libra o aluno consegue se comunicar e aprender.
        Tenho certeza que ainda  ouviremos falar muito sobre o Hand talk.
 Gazetaweb.globo.com>noticia
M.g1.globo.com>noticia>2013/02

Https://projetodraft.com>abrasileirahandtalk

Dislexia e a Tecnologia

Por Jakeline Parron, RU1948321
Polo  Paranavaí

Data 13/09/2017



A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002). Através da tecnologia é possível contribuir para o desenvolvimento das pessoas que possuem o transtorno.
O Instituto ABCD, organização não-governamental que mantém programas para pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem, percebeu a ausência de recursos tecnológicos em língua portuguesa para quem possui dislexia, foi assim que surgiu o desafio em desenvolver um aplicativo especifico, esta ferramenta foi idealizada por alunos do ITA. O Aplicativo foi desenvolvido com sucesso, e já é utilizado por escolas como uma ferramenta pedagógica.
O Aramumo foi desenvolvido exclusivamente para crianças com dislexia, o aplicativo é um jogo de palavras cruzadas que usa sílabas o jogador deve ouvir a palavra e montar de forma correta a pontuação é de acordo com o tempo que o jogador leva para concluir a missão.
A escola Info do Instituto Educacional de Apoio à Crianças com Dislexia e Demais Dificuldades de Concentração usa o aplicativo Aramumo com alunos da segunda série, duas vezes na semana, a professora Maria Mendonça diz que é notável a evolução na alfabetização dos alunos, o aplicativo permite a integração dos alunos com dislexia com a sala de aula do ensino regular.
O Aplicativo funciona no sistema Android, é gratuito e pode ser baixado no GooglePlay.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O uso de ferramentas tecnológicas com alunos de inclusão

Ariane Aparecida Alves Pereira RU1725512
Uninter Polo Paranavaí
Data 15/09/2017

Fonte:
http://caminhosparainclusao.blogspot.com.br/2008/09/o-uso-do-computador-na-educao-inclusiva.html


Com a tecnologia na escola, os alunos e professores tendem de ficarem mais próximos, assim ambos aprendem juntos. A tecnologia desperta a curiosidade e interesse dos alunos, fazendo com que eles proporcionam uma nova forma de pensar, ajudar os outros, aprender, etc. Nos últimos anos, houve um crescimento com o uso das novas tecnologias. O computador, por exemplo, é uma das ferramentas tecnológicas capaz de despertar o interesse dos alunos, fazendo com que as aulas se tornem mais produtivas.
Sabemos, que nos dias de hoje as crianças já nascem tendo a facilidade com o uso dessas ferramentas tecnológicas. Essas ferramentas podem enriquecer o contexto de aprendizagem com as crianças. A criança com necessidade especial é uma criança como qualquer outra, sendo assim, também deve ser estimulada a usar a ferramenta tecnológica como os outros alunos.
Para que o aluno com necessidade especial tenha uma melhor aprendizagem, é necessário um auxilio do professor e até mesmo de outros alunos da sala de aula, assim, além de ajudar o próximo, os dois poderá também aprender juntos, e é muito importante essa aproximação de aluno e professor durante as atividades.
A escola tem a responsabilidade de se organizar e se adaptar para as mudanças com a chegada dos alunos especiais e o uso da tecnologia nas aulas. A escola deve se responsabilizar com o laboratório de informática para que as aulas sejam feitas nesse local próprio para o uso das tecnologias e também o investimento em tecnologia especializada para os alunos. Cabe ao professor também, a responsabilidade de organizar um plano de aula quando for usar o computador com os alunos, o professor deve se organizar para que consiga atender todos os alunos da mesma forma possível. É necessária uma preparação do professor para que ele possa transmitir o conhecimento de forma natural.
Por mais que o computador seja uma forma de chamar a atenção e despertar o interesse dos alunos, é sempre bom o professor fazer algo diferente nas aulas, mas sem sair do conteúdo, assim com aulas diferentes os alunos ficam mais interessados. Há várias atividades para ser feitas com o uso do computador como, por exemplo, assistir vídeos ou filmes, jogos, atividades online, etc.
De acordo com Brito e Purificação (2012), o que se tem observado é “discussões e discursos sobre os benefícios e malefícios que o uso dessa tecnologia causa no processo educacional”. Mas devemos lembrar também que o uso dessas tecnologias só traz benefícios, quando se usa de forma correta. Portanto, o professor deve estar sempre atento com os alunos durante o uso dessas ferramentas tecnológicas.
. O computador em sala de aula para os alunos de inclusão ajudam muito no desenvolvimento dessas crianças, fazendo também com que tenham um melhor desempenho em sala de aula. Os alunos com a inclusão se tornam mais participativos nas aulas com o uso das tecnologias do que com o uso da lousa e do giz, pois há necessidades que só a tecnologia poderá auxiliar esses alunos. Devemos lembrar também, que não são as tecnologias que vão fazer chegar aos objetivos, mas sim o educador.
A tecnologia definitivamente pode ajudar muito no desenvolvimento do educando, pois há condições necessárias. A internet também é outro meio de ajudar na aprendizagem. O uso da tecnologia com os alunos de inclusão, além de ser importante é necessário.
A tecnologia hoje em dia é muito discutida entre os cidadãos, mas ainda é uma possibilidade para novos caminhos na educação. Com a tecnologia e a educação trabalhando lado a lado pela inclusão, pode-se diminuir a exclusão. Não importa o grau de necessidade dos alunos, basta a vontade de querer aprender.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define a educação especial da seguinte forma:
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem comum do ensino regular. (BRASIL, 2008ª, P.15).
A concepção de educação inclusiva que orienta as políticas educacionais e os atuais marcos normativos e legais rompe com uma trajetória de exclusão e segregação das pessoas com deficiência, alterando as práticas educacionais para garantir a igualdade de acesso e permanência na escola por meio da matrícula dos alunos público alvo da educação especial nas classes comuns de ensino regular e da disponibilização do atendimento educacional especializado. (BRASIL, 2010, p.7). 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Recursos Tecnológicos que Ajudam na Promoção da Educação Inclusiva

Por
Márcio Rogério Teruel - RU: 1167552
Jamir dos Santos Camargo - RU: 1169931
Polo Paranavaí
Data - 11/09/2017



            De acordo com dados do IBGE de 2010, o Brasil possui 45.623.910 de pessoas que apresentam pelo menos um tipo de necessidade especial, o que representa 23,92% do total da população brasileira. Além de falar em números, faz-se necessário lembrar também das inúmeras dificuldades de socialização que este público enfrenta, pela dificuldade de adaptação e de ambientes inclusivos.
            Uma das formas de adaptação e socialização no caso dos deficientes auditivos, por exemplo, é a língua brasileira de sinais (LIBRAS) e a estimulação e o desenvolvimento a partir do aprendizado da mesma. E pensando hoje no trabalho de inclusão social que tem sido realizado pelos profissionais da área da educação, o universo digital vem ganhado espaço e afeição no trabalho com os alunos em sala de aula.
            A fim de possibilitar que as pessoas com deficiência auditiva por exemplo, possam realizar diversas atividades sem a necessidade de colaboração de outras pessoas, aplicativos vem ganhando espaço junto ao trabalho pedagógico da equipe escolar. Este é o caso da Escola Municipal Carlos Chagas em Mirador no Paraná, a escola de ensino  básico, adquiriu o programa Hand Talk, o mesmo é um tradutor de texto e áudio em libras, o programa é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU),  o mesmo é utilizado em sala de aulas a partir de tabletes a fim de que os alunos com deficiência auditiva inseridos do 3º ou 5º ano possam realizar as atividades e os trabalhos nas disciplinas de matemática e português sem a necessidade de ter uma interprete na sala. Os professores agora têm a ajuda para passar as explicações ou até mesmo produzir conhecimento a partir da própria interação do aluno com o conteúdo sem necessariamente a ajuda de um mediador.
            O programa tem facilitado à fixação de independência, o aumento da autoestima dos alunos, além de uma aproximação maior entre as crianças, pois o programa desperta também a curiosidade das crianças ouvintes e que tem vontade de aprender a língua de sinais, isso porque a tradução é feita por um personagem chamado Hugo que da vida ao interprete e realiza os sinais. Além dos benefícios percebidos nas crianças, percebe-se também que o programa possibilitou a equipe pedagógica um aprimoramento dos professores e uma abrangência maior de recursos pedagógicos.
           A dificuldade encontrada até agora pela escola, é adesão maior do poder público, para que se possam adquirir mais equipamentos, para assim possibilitar o uso do programa não só pelos alunos com necessidade especial, e sim como um recurso que ajude a tornar a comunicação escolar universal e ainda mais eficaz.
           Além do aplicativo usado pela escola acima citada, outros aplicativos vêm ganhando espaço e ajudando no processo de inclusão social e até mesmo digital entre as pessoas, entre eles têm-se: By My Eyes, um aplicativo que traz uma rede de voluntários que online viram os olhos para os deficientes visuais; outro aplicativo é o Converso de QR Code em Voz, o mesmo é uma espécie de código bidimensional que permite que diversos objetos sejam catalogados e assim possibilita a identificação de objetos; e o programa é o V Libras, parecido com o Hand Talk ao digitar ou falar o texto um boneco tradução em libras; inúmeros são os aplicativos que estão sendo inseridos hoje no universo acadêmico e social a fim de estreitar as relações sociais. O que se faz de fato importante e foi o que motivou a produção deste texto, é a conscientização da população e principalmente das pessoas responsáveis por patrocinar ou promover a educação, a fim de que se percebam a necessidade de aproximação entre as pessoas e que toda a tecnologia ou trabalho Humano envolvido no trabalho de inclusão vem para fortalecer e unificar a forma com as apreendem e transmitem conhecimento sem distinção ou olhares diferentes.

Referencia
RECURSOS Tecnológicos Promovem Inclusão de Pessoas Com Deficiência Visual e Auditiva; Folha Vitória; 2017; In: http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/10-anos/2017/07/recursos-tecnologicos-promovem-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-visual-e-auditiva/; acessado em 08 de setembro de 2017.

RESULTADOS Da Amostra do IBGE 2010; Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência; in: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/indicadores/censo-2010; Acessado em 08 de Setembro de 2017.

O USO DE APLICATIVOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR DO APRENDIZADO DO ALUNO DEFICIENTE VISUAL

Por (Douglas Eufrauzino de Souza, 1791818)
Polo – Paranavaí/PR
Data (11/09/2017)

Fonte: Aluno do Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro de Paranavaí demonstrando a usabilidade do programa DOSVOX.


O uso de ferramentas auxiliares no desenvolvimento da aprendizagem não é novidade entre os alunos com deficiência visual. No Brasil o DOSVOX foi a primeira ferramenta desenvolvida exclusivamente para ajudar o aluno cego a usar o computador. O projeto DOSVOX foi desenvolvido em 1997 no Núcleo de Computação e Eletrônica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), porém a ideia foi de Marcelo Pimentel, aluno deficiente visual do curso de informática.

Na cidade de Paranavaí/PR o Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro e Escola Municipal Dacia Figueiredos Fortes, os alunos com deficiência visual, podem complementar seu aprendizado, aprender braile, e estimular os demais sentidos para com isso se tornarem independentes e conseguirem acompanhar seus colegas de classe. Onde contam com estrutura e profissionais especializados. Como apoio pedagógico os professores realizam um trabalho multidisciplinar onde o foco é o ensino da leitura e escrita do Braile, Soroban, entretanto se fez necessário a introdução de ensino de outras ferramentas como computador com aplicativos de acessibilidade como o DOSVOX e a Lupa Virtual.

Na aula, o aluno aprende a usar o computador com os programas específicos. Com o DOSVOX o programa faz a leitura do que está na tela, abrir os demais programas, ler e escrever e-mails, navegar na internet e até mesmo confeccionar textos. Tudo isso com o comando de voz. É uma plataforma completa que conta com editores de textos próprio e até jogos. O programa é gratuito e pode ser baixado na internet, funciona em qualquer computador.

Já a lupa virtual é um recurso destinado a quem tem baixa visão, ampliando a tela do computador na proporção ideal que achar melhor de acordo com o grau de dificuldade desse aluno.

A acessibilidade acompanha o desenvolvimento tecnológico, e grandes empresas do ramo como Google, Microsoft e Apple desenvolvem e aperfeiçoam dia-a-dia com atualizações constante de diversos recursos em seus dispositivos e aplicativos como por exemplo no próprio sistema operacional Windows conta com ferramentas como lupa virtual, alto contraste, recurso para portador de daltonismo, narrador e etc.

Diversos smartphones atualmente já vem com esses recursos também. No Sistema Operacional Android há a opção do Google Now, recurso onde é possível fazer praticamente tudo apenas com o comando de voz, desde uma simples pesquisa e até anotar lembretes na agenda, programar despertador, enviar e-mail, mensagens no WhatsApp, tudo isso sem precisar instalar nenhum programa adicional no celular, permitindo os alunos usar o smartphone com todos seus recursos, facilitando muito a vida dos alunos com baixa ou sem visão.

INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DAS MÃOS

Por 
Rozeli Conceição da Silva Lemes. RU:1819336
Polo – Paranavaí
Data: 11/09/2017


Uma inovação que veio para melhorar a comunicação entre surdos e surdos, ouvintes e surdos. O Hand Talk surgiu da ideia de três amigos da Universidade Federal de Alagoas, Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlon e Thadeu Luz, ainda quando estudavam na faculdade e no ano de 2012 colocaram a em prática com objetivo de facilitar a interação em LIBRAS. Com o sucesso desta invenção no ano de 2013 foi eleito pela Organização das Nações Unidas como o melhor APP social do mundo.
Durante muito tempo os surdos encontraram várias barreiras para interagir na sociedade, comunicavam-se por meio de gestos os quais resultavam em não compreensão pelas pessoas ouvintes. Muitas barreiras foram enfrentadas pelos surdos como método do oralismo e proibição de qualquer língua gestual.
Com a formação de movimentos sociais e comunidades surdas estes conquistaram seu espaço na sociedade tendo a LIBRAS reconhecida pela Lei nº 10.436/2002 como sua primeira língua e forma de interação social. Neste sentido, os movimentos sociais mobilizaram-se para efetivo reconhecimento e valorização da criança com surdez na escola, isto é, a necessidade de um interprete o qual efetivo-se pelo Decreto nº 5.626/2005.
O Hand Talk é um aplicativo acessível com interprete virtual em 3D o Hugo, o qual além de fazer traduções de textos, frases e palavras em segundos para a LIBRAS, seja estes digitados, falados ou fotografados, também apresenta vídeo aulas no YouTube, onde ensina expressões faciais/corporais e LIBRAS( Língua Brasileira de Sinais).
O aplicativo é de fácil acesso e gratuito podendo ser utilizado em tablets e smartphones com sistemas ANDROID e IOS. Este apresenta diversas funções que pode ajudar muito as pessoas a interagir e até mesmo aprender com o Hugo.
Ao utilizar o aplicativo achei bem interessante pelo tanto de opção que este apresenta em sua funcionalidade facilitando a vida de muitas pessoas, principalmente dos surdos que necessitam comunicar-se com a sociedade. De igual modo as pessoas também necessitam interagir  com os surdos. Sou professora de Libras em faculdade e faço o uso do Hand Talk em minhas aulas com os alunos eles adoram este aplicativo e utilizam sempre para aprender a LIBRAS.

Minimateca VOX – Auxilia no ensino de matemática para deficientes

Por
Valter Carlos Lourenço da Silva, RU: 1797642
Polo Paranavaí
Data - 11/09/2017


Foto: Antoninho Perri / Unicamp
Aplicativo contempla crianças com deficiência visual, entre 6 e 8 anos. Programa é gratuito e poderá ser usado por instituições e também em casa. 

Contas simples e pequenos problemas de matemática podem ficar menos complicados para crianças com deficiência visual com a ajuda de um aplicativo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  

MiniMatecaVox foi desenvolvido na Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área de concentração em engenharia da computação. O sistema contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino fundamental, portanto para crianças de 6 a 8 anos de idade. São 20 aulas com 300 atividades. "Eles podem aprender conceitos básicos, cálculo mental, além de ser um estímulo ao uso do computador e à inclusão digital", afirma o pesquisador.

A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por deficientes visuais, o Dosvox, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz. O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo. "O programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não". 

O programa, no qual o aplicativo ficará hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que está sendo escrito pelo teclado do computador. Segundo o não há muito investimento para melhorar o aprendizado de deficientes visuais, principalmente na área de exatas. 

Além de pesquisador, Henderson, morador de Louveira (SP), é professor do ensino fundamental na rede pública de Várzea Paulista (SP), cidade próxima. No dia a dia, convivendo com as deficiências de cada aluno para aprender matemática, ele se viu motivado a fazer algo por aqueles que enfrentam ainda mais dificuldades para absorver o conteúdo. 

"A matemática tem mais dificuldade para os deficientes visuais por falta de recursos, ferramentas que dêem a eles condições de aprender. Espero que através do software eles se motivem para aprender e usar a matemática para as suas vidas e para o futuro", conta o pesquisador, que hoje se diz preparado para receber um aluno com essa deficiência em sala de aula. 

Programa foi testado em instituições especializadas O programa foi testado em instituições especializadas no auxílio a deficientes visuais em Campinas. "É um suporte a mais para o que a criança aprende no ensino regular.  

Uma delas foi a Pró Visão, que promove a habilitação e reabilitação desse público há 30 anos. A instituição, atende em média 45 deficientes, de bebês a adolescentes. Para a coordenadora Maria Cecília Saragiotto, a invenção  será muito importante para o futuro das crianças. "Tudo que facilita, dá autonomia para os deficientes visuais, é bem-vindo", conta. 


A coordenadora afirma que esse público enfrenta uma carência no ensino normal e, por isso, as crianças procuram o apoio das instituições. Sem a ajuda, muitas não conseguem acompanhar. "Vamos usar o aplicativo e exercitar com as crianças. Já está no nosso plano", completa



Aplicativo MinimatecaVox pretende ajudar crianças no aprendizado de matemática (Foto: Antoninho Perri / Unicamp)

Fonte:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/11/software-feito-na-unicamp-ajuda-no-ensino-de-matematica-para-deficientes.html