segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ABC AUTISMO: Aplicativo gratuito auxilia alfabetização de crianças com transtornos de desenvolvimento


Por 
Thainá Santos Santana RU1921623
Polo – Paranavaí
Data: 04/09/2017











O autismo é um distúrbio neurológico observado por um comprometimento na comunicação verbal e não verbal, interação social e no comportamento restritivo, antes, durante e depois do nascimento. 1 em cada 50 crianças do mundo sofrem de autismo e segundo os dados mais recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, certa de 90% dos casos não receberam o devido diagnóstico da doença o que de fato atrapalha no tratamento, educação e convívio dos autistas no pais. Porém, felizmente, hoje existem ações desenvolvidas através da tecnologia que auxiliam as crianças no processo de educação, entre eles, o aplicativo ABC Autismo.
O aplicativo ABC Autismo é gratuito e já registra mais de 40 mil downloads, o aplicativo auxilia muitas crianças e adolescentes autistas com dificuldades no processo de aprendizagem. O aplicativo foi desenvolvido por alunos e colaboradores (Ezequiel Batista, Leandro Wanderley, Welisson Souza e Marcos Reis) liderado pela professora Dra. Mônica Ximenes, da coordenadoria de informática do IFAL (Campus Maceió, em parceria com a AMA-AL e adota as premissas do programa “Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (TEACCH) de 1994, criado pela Universidade da Carolina do Norte (EUA).
  O Aplicativo possui quatro níveis de dificuldades, iguais ao do programa Teacch, Mônica Ximenes falou sobre esses quatro níveis: “Os dois primeiros níveis são com habilidades concretas, mas como a gente não podia transpor essas atividades concretas para um aplicativo, a gente pegou atividades dos níveis 3 e 4 do Teacch e transformou em quatro níveis de complexidade no aplicativo”.



 
Nível 1: O nível 1 é composto de atividades básicas de transposição de figuras que obedecem a ordem estabelecida pela metodologia TEACCH esquerda-direita. Não há critérios para as imagens, contudo contém poucos detalhes para evitar a distração do autista. Os elementos utilizados na área de armazenamento, além de simples, contém apenas uma única representação para favorecer o transporte de estímulos. Na área de respostas há poucos elementos de referência em tamanhos variados de modo a favorecer a resposta correta. Inicialmente áreas grandes que diminuem à medida que o autista obtém sucesso na execução da atividade.    

Tela do Nível 1 do aplicativo ABC Autismo
 
 
Nível 2: O Nível 2 exigirá do autista o discernimento dos elementos para executar a atividade. Deverá diferenciar cor, forma e tamanho dos elementos da área de armazenamento, além de relacioná-los aos existentes na área de resposta. Nesse nível mais estímulos são dados ao autista, uma vez que o mesmo terá que se esforçar cognitivamente para definir critérios de discriminação dos elementos entre si, além de selecionar os mesmos corretamente. Atividades que compõem este nível visam o emparelhamento de imagens, das mais diversas formas e cores.

Tela Nível 2 do aplicativo ABC Autismo


Nível 3: O Nível 3 considera que o autista já possui habilidades cognitivas para diferenciação de elementos específicos, exigindo-se do mesmo agora, que diferencie posturas, ações e faça associações entre som e elemento, imagem e imagem, ação e imagem, letra e letra, número e número, e assim por diante.

Tela do Nível 3 do aplicativo ABC Autismo


Nível 4: O Nível 4 é composto por atividades alfabetizadoras, onde possui um nível mais elevado de abstração e simbolismo, visando ensinar ao autista habilidades básicas de letramento. Assim, atividades de composição de palavras, sequenciamento de números e cruzadinhas são comuns neste nível.

Tela Nível 4 do aplicativo ABC Autismo


“Quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já indica o que precisa ser feito. Então, isso traz uma autonomia e uma independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a proposta da tarefa, o que ajuda a evitar distrações. A porta de entrada de aprendizagem do autista é visual, por isso ele precisa de estruturas de aprendizagem apoiadas no modelo visual.”, aborda Mônica.
            ABC Autismo foi levado para teste com as crianças da Associação de Amigos Autistas de Alagoas e conquistou boa aceitação da parte dos jovens.
        Heitor, de 3 anos, diagnosticado com autismo em junho de 2014, é um dos usuários do ABC Autista. A mãe da criança, Tatiane Regina da Paz, diz que o ABC Autismo ajudou o filho, por exemplo, a ter coordenação para encaixar objetos. “Foi uma grande ajuda, tanto que serve para ele acalmar, além de ser educativo. O aplicativo ajuda muito para prender a atenção dele, ele ficar parado e concentrado por um período razoável.”
O Aplicativo ABC Autismo está disponível na Google Play Store de forma gratuita para download.

Saiba mais sobre o tema “Autismo” nos links abaixo:
 

 

 

 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Educação inclusiva: a tecnologia a serviço da inclusão de deficientes visuais na escola

Por 
Ariele Ramos de Oliveira - RU 1395947
Polo de Paranavaí 
01/09/2017




Segundo dados do Censo Escolar 2008/2009, feito pelo Inep/MEC, mais de 55 mil alunos têm deficiência visual no país. Desse total, 51.311 são os chamados estudantes com baixa visão e 4.604 são cegos.
Para estudar, seja na escola regular ou na escola especial, eles contam com um grande aliado: a informática. São softwares desenvolvidos justamente para atender à realidade desse público, o que facilita e muito o aprendizado e a inclusão desses alunos. Para José Francisco Souza, técnico em assuntos educacionais do Instituto Benjamin Constant (IBC) – referência no país em educação de deficientes visuais -, afirma que o acesso a esses programas é fundamental para que a pessoa possa interagir melhor com a sociedade e o mundo que a cerca: “Tenho 60 anos e na época em que fui alfabetizado, não tínhamos esses recursos.
Hoje as coisas estão mais fáceis. Porém, essa facilidade não pode fazer com que a gente se acomode. É preciso continuar indo além, testar nossos limites, nos superar”.
A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere, leem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais para os cegos totais.

Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica”, onde um complementa o outro, sendo comum usar mais de um programa por exemplo.

DOSVOX
Vantagens: Fácil instalação, Projeto Nacional, Baixíssimo custo, Fácil utilização, Ideal para usuários iniciantes, Processamento rápido, Favorece a socialização (Papovox, Cartavox, Webvox), Multitarefa (executa tarefas de matemática, textos, entre outros).
Desvantagens: Limitações quanto à utilização da Internet, Ambiente "fechado" (acaba limitando os horizontes), Cria uma certa dependência (o usuário acaba muitas vezes "decorando os comandos”), Pouca verba e equipe de desenvolvimento pequena.

Política pública
O Ministério da Educação desenvolve, em parceria com os Estados, Municípios e o Distrito Federal, o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais e o Projeto Livro Acessível para alunos com deficiência visual. Essas ações têm como objetivo a promoção da acessibilidade aos alunos da Educação Especial no ensino regular.Dessa forma, o MEC disponibiliza materiais didáticos e pedagógicos, equipamentos, mobiliários e laptops para comporem as Salas de Recursos Multifuncionais com o objetivo de apoiar a organização da oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar à escolarização nas escolas da rede pública, e laptops aos alunos com cegueira matriculados no fim do ensino fundamental, no ensino médio, no EJA e na Educação Profissional, como recurso de acessibilidade ao livro e à leitura. Os laptops destinados aos alunos com cegueira são disponibilizados justamente com o sistema DosVox e se destinam ao uso individual em sala de aula e demais atividades educacionais, podendo ser utilizados em domicílio, mediante assinatura de termo de responsabilidade, conforme critério estabelecido pela direção da escola.

Referências Bibliográficas
Textos tirados da internet:
Diversa, Educação inclusiva na prática. Disponível em: http://diversa.org.br/comunidade/glossario. Acesso em 18 de agosto de 2017.
Globo Educação, Tecnologia a serviço da inclusão. Disponível em: https://canaldoensino.com.br/blog/tecnologia-a-servico-da-inclusao-de-deficientes-visuais-na-escola. Acesso em 18 de agosto de 2017.

Computador como ferramenta de inclusão

Por
Daiane Gessica Figueira Jorge - RU :1811692                      
Uninter – Paranavaí
Data 01/09/2017

                                                            Fonte: Google.

Vivemos em um mundo com desenvolvimento de recursos tecnológicos, em especial aqueles propiciados pela microinformática, os quais representam recursos que podem ser utilizados para a escolarização dos alunos com as mais variedades educacionais especiais.
O papel da tecnologia no ambiente escolar é promover a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência e que facilite seu desenvolvimento, independente da necessidade. A proposta do uso da tecnologia tem como objetivo estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. É importante escolher as ferramentas a serem usadas para promover a interação entre as crianças e que assim contribuem para o seu desenvolvimento.
O uso do computador para a inclusão não substitui a prática, como as atividades de papel, de pinturas entre outras. Temos várias outras formas de tecnologias inclusivas entre elas estão a tecnologia assistiva, mesa digital, teclado alternativo, software para reconhecimento de fala. Tudo isso para contribuir com que os alunos com deficiência ou não, se desenvolvam e aprendem de formas iguais.
Tendo como exemplo o Liane Tts, que é uma aplicação de software que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso destes computadores por deficiente visuais. Pode ser acoplado a diversos programas para produzir a síntese de voz, seja através de um uso direto de suas rotinas, ou preferencialmente pelo uso do sistema speech dispatcher, que é uma camada de dispositivo independente para a síntese de voz que fornece uma interface de uso comum e fácil para ambas as aplicações tais programas que disponibilizam texto para a conversão e programas que de fato são capazes de converter texto para fala.
Sozinha a tecnologia não basta, ela pode ajudar a promover a inclusão social, mas, além disso, tenhamos que imaginar e fazer outras formas para essa inclusão, para facilitar a rotina dos alunos e também dos professores.
Além de servir como instrumento inovador de colaboração com o aprendizado dos alunos, contribui também com a qualidade do ensino promovendo o enriquecimento cultural e educacional. As utilizações desse recurso são elemento fundamental no desenvolvimento e no processo de ensino-aprendizagem no contexto escolar.
Tem como objetivo estimular o autoaprendizagem e para que o aluno se interaja com o mundo das mídias, tendo essa revolução tecnológica que apresenta a todos um desafio, que é de compreender que se trata do surgimento de uma nova forma cultural.
Contudo é preciso saber utilizar esses recursos para atividades variadas, usando o computador como uma ferramenta para provocar transformações significativas nas escolas, envolvendo professores, alunos em processos de pesquisas e estudos interessantes e criativos.
Passando a seu aluno um ensinamento moderno e de uma forma de perspectiva para que a aprendizagem se evolua. Contudo essas tecnologias, o computador não substitui os livros didáticos.

Tendo assim o conhecimento uma forma de transformar a sociedade, o computador acelera esse processo. É importante que os professores sejam bem treinados e capacitados e adotar essas políticas para a formulação de metas de inclusão digital.

Hand Talk comunicando com uma realidade diferente

Por
João Vitor Cestaro Mineli -  1375754
Polo – Paranavai-Pr

Data 01/09/2017

Hugo personagem do Hand Talk
Fonte: Google Imagens

Hand Talk é uma plataforma que traduz simultaneamente conteúdos em português para a língua brasileira de sinais (Libras) e tem por objetivo a inclusão social de pessoas surdas.
O aplicativo funciona com um intérprete virtual, Hugo, que reage a comandos de voz, texto, imagens e fotos, convertendo em tempo real os conteúdos em português para LIBRAS e permite também que ouvintes possam aprender a se comunicar em Libras.
De acordo com dados do censo 2010 do IBGE, o Brasil possui 9,7 milhões de pessoas com algum tipo de problema auditivo, entre elas, há uma grande parcela que não compreende o português e depende exclusivamente da Libras para se comunicar.
O Hand Talk App é um tradutor para smartphones e tablets, que converte, automaticamente, conteúdos em português para Libras, seja ele digitado, falado ou até fotografado. Lançado em Julho de 2013, o app ultrapassou a marca de 10 milhões de traduções nos primeiros 6 meses. Através da solução Tradutor de sites, o administrador do website consegue tornar a sua página na internet acessível em Libras, de forma automática.
O endereço que tiver o Tradutor de Sites implementado ganha um ícone de acessibilidade no canto da tela. Quando o visitante clica no botão e seleciona o texto da página, automaticamente o Hugo, intérprete virtual, traduz o conteúdo para Libras.O app ocupa pouco espaço no armazenamento do aparelho usado apenas 29,25MB, pude utilizar para facilitar a comunicação com pessoas especais na área da audição e fazem uso das Libras, com isso consegui me comunicar com mais facilidade e também ver alguns detalhes de funcionamento do aplicativo.
Nos primeiros instantes de uso funcionou normalmente e dentro de poucos instantes a tradução era feita pelo Hugo, por passar um tempo de maior de uso percebi que as traduções começaram a demorar um pouco mais para serem realizadas, e também algumas poucas vezes o app travava parando o funcionamento de todo smarthefone mas depois de alguns segundos tudo voltava a funcionar normalmente.
Quanto ao seu uso, o Hand Talk funciona a partir de um conteúdo digital que quando selecionado pelo aplicativo ele automaticamente aciona um avatar 3D que faz a tradução em Libras do conteúdo exposto. Posso dizer que pode ser sim ser uma ferramenta para interligar a comunicação entre professores e alunos com necessidades especiais na audição, e até mesmo entre os próprios alunos, seria uma ponte para melhor se entender e ensinar dentro da sala de aula. Pode se por exemplo digitalizar os conteúdos dos livros didáticos ou até mesmo das apostilas e aulas preparadas pelo professor, é claro que toda as alternativas de meios tecnológicos de aprendizagem devem ser usadas de uma forma moderada e inteligente para não ultrapassar os limites, usar de uma forma inteligente será muito útil com toda certeza para melhor ensinar.
Sem esquecer de mencionar claro com o uso de tecnologia ajuda também a chamar e prender a atenção dos alunos para os conteúdos que estiverem sendo abordados e ajuda a estimular a concentração, percepção, interesse entre outras.
Enfim Hand Talk estimula a curiosidade de usarmos apenas por “brincadeira” e acabamos tendo um belo ensinamento, e creio que com o continuo uso pode se aprender e também começar ter um pouco de domínio sobre a linguagem em libras, o que deveria ser o dever de toda população afinal não sabemos quando podemos necessitar do uso da mesma, esperamos que agora com dessa forma mais fácil de aprendizagem pelos meios de smarthfones e tablets aumente o interesse das pessoas em saber usar das libras.

Fonte: Wikipedia

PLAYTABLE – UM APLICATIVO DIFERENCIADO USADO NA INCLUSÃO DE FORMA LÚDICA

Por
EDILEUSA VIEIRA GARCIA RU 1804300
Polo – PARANAVAI-PR

Data 01/09/2017

Fonte:Playmove

“A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão “pessoa deficiente”, atualmente denominada PCD (Pessoa com deficiência). “
Segundo dados do censo de 2010, 24% da população brasileira apresentam algum tipo de deficiência, alguma limitação visual, auditiva, motora ou intelectual. 
A exemplo, citamos uma professora de determinada Escola Municipal da zona rural que começou a lecionar na sala de recurso multifuncional pela primeira vez, atendendo crianças com: Déficit de atenção (TDAH), autistas (TEA), síndrome de down. 
Sabendo esta que possuía pouca informação sobre o assunto, se viu na necessidade de pesquisar algum aplicativo disponível no mercado que pudesse auxiliá-la a desenvolver com seus alunos os mais diferentes tipos de exercícios proporcionando-os um aprendizado diferenciado e transformador, tornando sua aula em algo dinâmico e prazeroso.
A busca por ferramentas que poderiam ser úteis ao trabalho com crianças especiais através da ludicidade levou-a a pesquisa de um aplicativo totalmente nacional, e que poderia atender todas as suas necessidades diárias. Trata-se da Playtable uma mesa digital com diversos tipos de jogos, desenvolvida por profissionais especializados, abrange as áreas de ciência, matemática, artes e historia, ao todo são 40 aplicativos que ensinam de forma lúdica e atendem crianças a partir dos 03 anos de idade, seus conteúdos estão de acordo com as diretrizes curriculares do ministério da educação (MEC). 
Assim, com todas as informações em mãos, resolveu por em pratica o aplicativo interativo utilizando a tecnologia para chamar a atenção dos alunos em suas aulas, auxiliando-os no ensino aprendizagem.
Diante as tecnologias inovadoras os profissionais como professores e outros que atendem esse publico alvo devem tomar cuidado, embora seja o aplicativo uma ferramenta a mais no ensino-aprendizagem da criança o aprender brincando deve ser um aliado e ser utilizado de forma consciente como intervenção pedagógica e não como única forma de ensinar.
Enfim, a grande vantagem do ensino através da tecnologia apresenta-se na assimilação e interação da criança aos conteúdos abordados de forma prazerosa e consistente, embora nem todas as escolas atuais tenham acesso a estes.

Referências:

Alguns links:
Vídeo Apresentação PlayTable

Video Case de Inclusão - Fraiburgo SC