sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O uso de ferramentas tecnológicas com alunos de inclusão

Ariane Aparecida Alves Pereira RU1725512
Uninter Polo Paranavaí
Data 15/09/2017

Fonte:
http://caminhosparainclusao.blogspot.com.br/2008/09/o-uso-do-computador-na-educao-inclusiva.html


Com a tecnologia na escola, os alunos e professores tendem de ficarem mais próximos, assim ambos aprendem juntos. A tecnologia desperta a curiosidade e interesse dos alunos, fazendo com que eles proporcionam uma nova forma de pensar, ajudar os outros, aprender, etc. Nos últimos anos, houve um crescimento com o uso das novas tecnologias. O computador, por exemplo, é uma das ferramentas tecnológicas capaz de despertar o interesse dos alunos, fazendo com que as aulas se tornem mais produtivas.
Sabemos, que nos dias de hoje as crianças já nascem tendo a facilidade com o uso dessas ferramentas tecnológicas. Essas ferramentas podem enriquecer o contexto de aprendizagem com as crianças. A criança com necessidade especial é uma criança como qualquer outra, sendo assim, também deve ser estimulada a usar a ferramenta tecnológica como os outros alunos.
Para que o aluno com necessidade especial tenha uma melhor aprendizagem, é necessário um auxilio do professor e até mesmo de outros alunos da sala de aula, assim, além de ajudar o próximo, os dois poderá também aprender juntos, e é muito importante essa aproximação de aluno e professor durante as atividades.
A escola tem a responsabilidade de se organizar e se adaptar para as mudanças com a chegada dos alunos especiais e o uso da tecnologia nas aulas. A escola deve se responsabilizar com o laboratório de informática para que as aulas sejam feitas nesse local próprio para o uso das tecnologias e também o investimento em tecnologia especializada para os alunos. Cabe ao professor também, a responsabilidade de organizar um plano de aula quando for usar o computador com os alunos, o professor deve se organizar para que consiga atender todos os alunos da mesma forma possível. É necessária uma preparação do professor para que ele possa transmitir o conhecimento de forma natural.
Por mais que o computador seja uma forma de chamar a atenção e despertar o interesse dos alunos, é sempre bom o professor fazer algo diferente nas aulas, mas sem sair do conteúdo, assim com aulas diferentes os alunos ficam mais interessados. Há várias atividades para ser feitas com o uso do computador como, por exemplo, assistir vídeos ou filmes, jogos, atividades online, etc.
De acordo com Brito e Purificação (2012), o que se tem observado é “discussões e discursos sobre os benefícios e malefícios que o uso dessa tecnologia causa no processo educacional”. Mas devemos lembrar também que o uso dessas tecnologias só traz benefícios, quando se usa de forma correta. Portanto, o professor deve estar sempre atento com os alunos durante o uso dessas ferramentas tecnológicas.
. O computador em sala de aula para os alunos de inclusão ajudam muito no desenvolvimento dessas crianças, fazendo também com que tenham um melhor desempenho em sala de aula. Os alunos com a inclusão se tornam mais participativos nas aulas com o uso das tecnologias do que com o uso da lousa e do giz, pois há necessidades que só a tecnologia poderá auxiliar esses alunos. Devemos lembrar também, que não são as tecnologias que vão fazer chegar aos objetivos, mas sim o educador.
A tecnologia definitivamente pode ajudar muito no desenvolvimento do educando, pois há condições necessárias. A internet também é outro meio de ajudar na aprendizagem. O uso da tecnologia com os alunos de inclusão, além de ser importante é necessário.
A tecnologia hoje em dia é muito discutida entre os cidadãos, mas ainda é uma possibilidade para novos caminhos na educação. Com a tecnologia e a educação trabalhando lado a lado pela inclusão, pode-se diminuir a exclusão. Não importa o grau de necessidade dos alunos, basta a vontade de querer aprender.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define a educação especial da seguinte forma:
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem comum do ensino regular. (BRASIL, 2008ª, P.15).
A concepção de educação inclusiva que orienta as políticas educacionais e os atuais marcos normativos e legais rompe com uma trajetória de exclusão e segregação das pessoas com deficiência, alterando as práticas educacionais para garantir a igualdade de acesso e permanência na escola por meio da matrícula dos alunos público alvo da educação especial nas classes comuns de ensino regular e da disponibilização do atendimento educacional especializado. (BRASIL, 2010, p.7). 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Recursos Tecnológicos que Ajudam na Promoção da Educação Inclusiva

Por
Márcio Rogério Teruel - RU: 1167552
Jamir dos Santos Camargo - RU: 1169931
Polo Paranavaí
Data - 11/09/2017



            De acordo com dados do IBGE de 2010, o Brasil possui 45.623.910 de pessoas que apresentam pelo menos um tipo de necessidade especial, o que representa 23,92% do total da população brasileira. Além de falar em números, faz-se necessário lembrar também das inúmeras dificuldades de socialização que este público enfrenta, pela dificuldade de adaptação e de ambientes inclusivos.
            Uma das formas de adaptação e socialização no caso dos deficientes auditivos, por exemplo, é a língua brasileira de sinais (LIBRAS) e a estimulação e o desenvolvimento a partir do aprendizado da mesma. E pensando hoje no trabalho de inclusão social que tem sido realizado pelos profissionais da área da educação, o universo digital vem ganhado espaço e afeição no trabalho com os alunos em sala de aula.
            A fim de possibilitar que as pessoas com deficiência auditiva por exemplo, possam realizar diversas atividades sem a necessidade de colaboração de outras pessoas, aplicativos vem ganhando espaço junto ao trabalho pedagógico da equipe escolar. Este é o caso da Escola Municipal Carlos Chagas em Mirador no Paraná, a escola de ensino  básico, adquiriu o programa Hand Talk, o mesmo é um tradutor de texto e áudio em libras, o programa é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU),  o mesmo é utilizado em sala de aulas a partir de tabletes a fim de que os alunos com deficiência auditiva inseridos do 3º ou 5º ano possam realizar as atividades e os trabalhos nas disciplinas de matemática e português sem a necessidade de ter uma interprete na sala. Os professores agora têm a ajuda para passar as explicações ou até mesmo produzir conhecimento a partir da própria interação do aluno com o conteúdo sem necessariamente a ajuda de um mediador.
            O programa tem facilitado à fixação de independência, o aumento da autoestima dos alunos, além de uma aproximação maior entre as crianças, pois o programa desperta também a curiosidade das crianças ouvintes e que tem vontade de aprender a língua de sinais, isso porque a tradução é feita por um personagem chamado Hugo que da vida ao interprete e realiza os sinais. Além dos benefícios percebidos nas crianças, percebe-se também que o programa possibilitou a equipe pedagógica um aprimoramento dos professores e uma abrangência maior de recursos pedagógicos.
           A dificuldade encontrada até agora pela escola, é adesão maior do poder público, para que se possam adquirir mais equipamentos, para assim possibilitar o uso do programa não só pelos alunos com necessidade especial, e sim como um recurso que ajude a tornar a comunicação escolar universal e ainda mais eficaz.
           Além do aplicativo usado pela escola acima citada, outros aplicativos vêm ganhando espaço e ajudando no processo de inclusão social e até mesmo digital entre as pessoas, entre eles têm-se: By My Eyes, um aplicativo que traz uma rede de voluntários que online viram os olhos para os deficientes visuais; outro aplicativo é o Converso de QR Code em Voz, o mesmo é uma espécie de código bidimensional que permite que diversos objetos sejam catalogados e assim possibilita a identificação de objetos; e o programa é o V Libras, parecido com o Hand Talk ao digitar ou falar o texto um boneco tradução em libras; inúmeros são os aplicativos que estão sendo inseridos hoje no universo acadêmico e social a fim de estreitar as relações sociais. O que se faz de fato importante e foi o que motivou a produção deste texto, é a conscientização da população e principalmente das pessoas responsáveis por patrocinar ou promover a educação, a fim de que se percebam a necessidade de aproximação entre as pessoas e que toda a tecnologia ou trabalho Humano envolvido no trabalho de inclusão vem para fortalecer e unificar a forma com as apreendem e transmitem conhecimento sem distinção ou olhares diferentes.

Referencia
RECURSOS Tecnológicos Promovem Inclusão de Pessoas Com Deficiência Visual e Auditiva; Folha Vitória; 2017; In: http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/10-anos/2017/07/recursos-tecnologicos-promovem-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-visual-e-auditiva/; acessado em 08 de setembro de 2017.

RESULTADOS Da Amostra do IBGE 2010; Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência; in: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/indicadores/censo-2010; Acessado em 08 de Setembro de 2017.

O USO DE APLICATIVOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR DO APRENDIZADO DO ALUNO DEFICIENTE VISUAL

Por (Douglas Eufrauzino de Souza, 1791818)
Polo – Paranavaí/PR
Data (11/09/2017)

Fonte: Aluno do Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro de Paranavaí demonstrando a usabilidade do programa DOSVOX.


O uso de ferramentas auxiliares no desenvolvimento da aprendizagem não é novidade entre os alunos com deficiência visual. No Brasil o DOSVOX foi a primeira ferramenta desenvolvida exclusivamente para ajudar o aluno cego a usar o computador. O projeto DOSVOX foi desenvolvido em 1997 no Núcleo de Computação e Eletrônica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), porém a ideia foi de Marcelo Pimentel, aluno deficiente visual do curso de informática.

Na cidade de Paranavaí/PR o Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro e Escola Municipal Dacia Figueiredos Fortes, os alunos com deficiência visual, podem complementar seu aprendizado, aprender braile, e estimular os demais sentidos para com isso se tornarem independentes e conseguirem acompanhar seus colegas de classe. Onde contam com estrutura e profissionais especializados. Como apoio pedagógico os professores realizam um trabalho multidisciplinar onde o foco é o ensino da leitura e escrita do Braile, Soroban, entretanto se fez necessário a introdução de ensino de outras ferramentas como computador com aplicativos de acessibilidade como o DOSVOX e a Lupa Virtual.

Na aula, o aluno aprende a usar o computador com os programas específicos. Com o DOSVOX o programa faz a leitura do que está na tela, abrir os demais programas, ler e escrever e-mails, navegar na internet e até mesmo confeccionar textos. Tudo isso com o comando de voz. É uma plataforma completa que conta com editores de textos próprio e até jogos. O programa é gratuito e pode ser baixado na internet, funciona em qualquer computador.

Já a lupa virtual é um recurso destinado a quem tem baixa visão, ampliando a tela do computador na proporção ideal que achar melhor de acordo com o grau de dificuldade desse aluno.

A acessibilidade acompanha o desenvolvimento tecnológico, e grandes empresas do ramo como Google, Microsoft e Apple desenvolvem e aperfeiçoam dia-a-dia com atualizações constante de diversos recursos em seus dispositivos e aplicativos como por exemplo no próprio sistema operacional Windows conta com ferramentas como lupa virtual, alto contraste, recurso para portador de daltonismo, narrador e etc.

Diversos smartphones atualmente já vem com esses recursos também. No Sistema Operacional Android há a opção do Google Now, recurso onde é possível fazer praticamente tudo apenas com o comando de voz, desde uma simples pesquisa e até anotar lembretes na agenda, programar despertador, enviar e-mail, mensagens no WhatsApp, tudo isso sem precisar instalar nenhum programa adicional no celular, permitindo os alunos usar o smartphone com todos seus recursos, facilitando muito a vida dos alunos com baixa ou sem visão.

INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DAS MÃOS

Por 
Rozeli Conceição da Silva Lemes. RU:1819336
Polo – Paranavaí
Data: 11/09/2017


Uma inovação que veio para melhorar a comunicação entre surdos e surdos, ouvintes e surdos. O Hand Talk surgiu da ideia de três amigos da Universidade Federal de Alagoas, Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlon e Thadeu Luz, ainda quando estudavam na faculdade e no ano de 2012 colocaram a em prática com objetivo de facilitar a interação em LIBRAS. Com o sucesso desta invenção no ano de 2013 foi eleito pela Organização das Nações Unidas como o melhor APP social do mundo.
Durante muito tempo os surdos encontraram várias barreiras para interagir na sociedade, comunicavam-se por meio de gestos os quais resultavam em não compreensão pelas pessoas ouvintes. Muitas barreiras foram enfrentadas pelos surdos como método do oralismo e proibição de qualquer língua gestual.
Com a formação de movimentos sociais e comunidades surdas estes conquistaram seu espaço na sociedade tendo a LIBRAS reconhecida pela Lei nº 10.436/2002 como sua primeira língua e forma de interação social. Neste sentido, os movimentos sociais mobilizaram-se para efetivo reconhecimento e valorização da criança com surdez na escola, isto é, a necessidade de um interprete o qual efetivo-se pelo Decreto nº 5.626/2005.
O Hand Talk é um aplicativo acessível com interprete virtual em 3D o Hugo, o qual além de fazer traduções de textos, frases e palavras em segundos para a LIBRAS, seja estes digitados, falados ou fotografados, também apresenta vídeo aulas no YouTube, onde ensina expressões faciais/corporais e LIBRAS( Língua Brasileira de Sinais).
O aplicativo é de fácil acesso e gratuito podendo ser utilizado em tablets e smartphones com sistemas ANDROID e IOS. Este apresenta diversas funções que pode ajudar muito as pessoas a interagir e até mesmo aprender com o Hugo.
Ao utilizar o aplicativo achei bem interessante pelo tanto de opção que este apresenta em sua funcionalidade facilitando a vida de muitas pessoas, principalmente dos surdos que necessitam comunicar-se com a sociedade. De igual modo as pessoas também necessitam interagir  com os surdos. Sou professora de Libras em faculdade e faço o uso do Hand Talk em minhas aulas com os alunos eles adoram este aplicativo e utilizam sempre para aprender a LIBRAS.

Minimateca VOX – Auxilia no ensino de matemática para deficientes

Por
Valter Carlos Lourenço da Silva, RU: 1797642
Polo Paranavaí
Data - 11/09/2017


Foto: Antoninho Perri / Unicamp
Aplicativo contempla crianças com deficiência visual, entre 6 e 8 anos. Programa é gratuito e poderá ser usado por instituições e também em casa. 

Contas simples e pequenos problemas de matemática podem ficar menos complicados para crianças com deficiência visual com a ajuda de um aplicativo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  

MiniMatecaVox foi desenvolvido na Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área de concentração em engenharia da computação. O sistema contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino fundamental, portanto para crianças de 6 a 8 anos de idade. São 20 aulas com 300 atividades. "Eles podem aprender conceitos básicos, cálculo mental, além de ser um estímulo ao uso do computador e à inclusão digital", afirma o pesquisador.

A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por deficientes visuais, o Dosvox, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz. O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo. "O programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não". 

O programa, no qual o aplicativo ficará hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que está sendo escrito pelo teclado do computador. Segundo o não há muito investimento para melhorar o aprendizado de deficientes visuais, principalmente na área de exatas. 

Além de pesquisador, Henderson, morador de Louveira (SP), é professor do ensino fundamental na rede pública de Várzea Paulista (SP), cidade próxima. No dia a dia, convivendo com as deficiências de cada aluno para aprender matemática, ele se viu motivado a fazer algo por aqueles que enfrentam ainda mais dificuldades para absorver o conteúdo. 

"A matemática tem mais dificuldade para os deficientes visuais por falta de recursos, ferramentas que dêem a eles condições de aprender. Espero que através do software eles se motivem para aprender e usar a matemática para as suas vidas e para o futuro", conta o pesquisador, que hoje se diz preparado para receber um aluno com essa deficiência em sala de aula. 

Programa foi testado em instituições especializadas O programa foi testado em instituições especializadas no auxílio a deficientes visuais em Campinas. "É um suporte a mais para o que a criança aprende no ensino regular.  

Uma delas foi a Pró Visão, que promove a habilitação e reabilitação desse público há 30 anos. A instituição, atende em média 45 deficientes, de bebês a adolescentes. Para a coordenadora Maria Cecília Saragiotto, a invenção  será muito importante para o futuro das crianças. "Tudo que facilita, dá autonomia para os deficientes visuais, é bem-vindo", conta. 


A coordenadora afirma que esse público enfrenta uma carência no ensino normal e, por isso, as crianças procuram o apoio das instituições. Sem a ajuda, muitas não conseguem acompanhar. "Vamos usar o aplicativo e exercitar com as crianças. Já está no nosso plano", completa



Aplicativo MinimatecaVox pretende ajudar crianças no aprendizado de matemática (Foto: Antoninho Perri / Unicamp)

Fonte:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/11/software-feito-na-unicamp-ajuda-no-ensino-de-matematica-para-deficientes.html

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

HAND TALK – MÃOS QUE RESTAURAM SONHOS



Por  Vanessa Bilches Coelho RU: 1949684
Polo – Paranavaí
Data -  08/09/2017




Fonte: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.handtalk&hl=pt_BR

Com o advento de novas tecnologias, a era digital chegou para atender os mais diversos e longínquos públicos. Conquistando uma gigantesca gama de público a era da inclusão digital vem transformando a realidade e o dia a dia das pessoas. É nesse ambiente em que o “HAND TALK” foi desenvolvido para um público específico e segmentado: Pessoas com deficiência auditiva.
Em um universo de mais de 300 milhões de pessoas com este tipo de deficiência no mundo, sendo que só no Brasil esse número chega a quase 10 milhões deficientes auditivos – segundo o Censo IBGE 2010 – O Hand Talk vem para tornar mais acessível a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Cerca de 70% dos surdos tem dificuldade em se comunicar através da leitura e da escrita devido a limitação de comunicação ser exclusivamente visual, sendo assim a maioria das pessoas portadoras dessa deficiência dependem exclusivamente da Língua de Sinais para obterem informações e se comunicarem.
No ano de 2015, no Brasil foi instituída a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13146/15) – onde se torna obrigatória a acessibilidade nos sítios de internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos do governo. Assim, o acesso à informação em sites públicos ou privados se tornam lei, e portanto necessitam de tecnologia para atender a lei supra citada.
É essencial o entendimento dos gestores públicos e privados quanto a investimento na tecnologia de acessibilidade. Milhões de pessoas com deficiência auditiva são um segmento valioso e pouco explorado e pode implementar o valor agregado de qualquer empresa: desde o valor financeiro e produtivo como também o valor social, que tem sido muito destacado e avaliado nos últimos anos.
Segundo Mari Pezarini, planejar é a chave do sucesso quanto a implementação de tecnologias de acessibilidade. Investir em acessibilidade pode ser um trunfo quanto ao crescimento das organizações. Os valores investidos são pequenos comparados aos valores de multas aplicadas à instituições que não se adaptam a essa nova necessidade tecnológica, não compensa economizar o pequeno investimento e ter que desembolsar um valor muito alto com multas e taxas – o barato pode sair caro.
Diante desse ambiente a empresa Hand Talk – criada em 2012 – criou o aplicativo com o mesmo nome para atender esta demanda. Comandada por um intérprete virtual em 3D a comunicação se torna interativa e de fácil compreensão. Através deste aplicativo crianças tem desenvolvido a comunicação através de sinais, tem conseguido avançar na grade curricular do ensino público e, empresas tem conseguido aumentar suas vendas conquistando um público até então inalcançável.
O aplicativo é capaz de traduzir automaticamente textos e áudios para LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais – em tabletes e smartphones, tem tecnologia disponível para LIVES – vídeo chamadas – com traduções simultâneas e  também possui tradução de sites e seus conteúdos através da inserção de um simples botão, tornando o site acessível em Libras para milhões de surdos.
Com baixo custo e simples implementação o Hand talk torna o site mais acessível a milhões de pessoas permitindo a abertura de um novo canal de comunicação; trazendo inovação e valorização de marcas através de uma ferramenta social premiada internacionalmente. Com tecnologia própria o Hand talk possibilita o cumprimento da lei para entidades públicas e privadas que tem por obrigação oferecer acessibilidade em Libras, contribuindo diretamente para uma sociedade mais justa e igualitária através da promoção à acessibilidade cumprindo assim a sua responsabilidade social.
Nas escolas o Hand Talk é de extrema importância principalmente quando pensamos que pessoas com deficiência auditiva durante décadas ficaram a margem da sociedade por não poderem nem ao menos iniciar seus estudos e assim se desenvolverem educacionalmente. Com a utilização do software aplicativo, professores conseguem alcançar êxito na aplicação de seus conteúdos e os alunos com deficiência auditiva são inclusos no mesmo patamar dos alunos sem deficiência.